Minério de ferro volta a cair e engata 2ª semana de perdas em Dalian
Os contratos futuros do minério de ferro negociados na China fecharam em queda nesta sexta-feira, engatando a segunda semana consecutiva de perdas, diante da fraca demanda pela matéria-prima siderúrgica devido aos controles de produção de aço impostos pelo governo local.
A Associação Chinesa de Ferro e Aço disse em comunicado divulgado nesta semana que as usinas que emitem maior poluição ou consomem mais energia devem reduzir seus níveis de produção. A entidade também prometeu garantir que a fabricação de aço recue em 2021 em uma base anual.
As taxas de utilização de capacidade dos altos-fornos em 247 usinas ao redor da China tiveram leve recuperação nesta semana, atingindo 85,89%, mas seguem bem abaixo da marca de 95,16% registrada em igual período do ano passado, segundo dados da consultoria Mysteel.
O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian chegou a recuar 4,2% nesta sexta-feira, a 814 iuanes (125,66 dólares) por tonelada, antes de fechar em queda de 0,9%, a 842 iuanes/tonelada. Na semana, os futuros do minério acumularam queda de 8,2%.
Já os preços "spot" do minério com 62% de teor de ferro para entrega à China cederam 4 dólares nesta sexta-feira, a 162 dólares/tonelada, depois de já terem recuado 2 dólares na véspera, de acordo com a consultoria SteelHome.
Outras matérias-primas siderúrgicas não tiveram direção comum na sessão, com o carvão coque caindo 2,7%, para 2.185 iuanes por tonelada, e os futuros do coque avançando 0,7%, a 3.145 iuanes/tonelada.
0 comentário
Ações sobem após dados de inflação, mas acumulam queda na semana
Dólar cai após BC vender US$7 bi e Senado aprovar pacote fiscal
Taxas futuras de juros voltam a ceder com aprovação do pacote fiscal e comentários de Lula
Transição com Galípolo mostra que BC técnico permanece, diz Campos Neto
Ações europeias têm pior semana em mais de três meses, com queda no setor de saúde
Presidente do Fed de NY diz que BC dos EUA segue no caminho certo para cortes de juros