Bolsonaro defende maior concorrência nos combustíveis e quer investigar volume de produção de diesel
O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira uma maior concorrência no mercado de combustíveis e disse que o governo apura a suspeita de que refinarias estariam refinando uma quantidade reduzida de óleo diesel, obrigando o Brasil a importar esse insumo e o que, consequentemente, encarece o preço final pago pelo consumidor.
Bolsonaro disse que a Petrobras pode colaborar com outros órgãos no combate a cartéis e adulteração de combustíveis e defendeu que é preciso diversificar "o máximo possível" a questão das refinarias.
"Nós poderíamos estar refinando mais e há interesse, estamos apurando se é verdade, que há interesse em refinar menos para nos obrigar a importar óleo diesel, o que encarece o óleo diesel", disse.
O presidente afirmou que quer avaliar a atuação do que chamou de "cartéis", sem dar detalhes, e que tem discutido com a Agência Nacional do Petróleo formas para se abrir mais o mercado e "não ficar preso a alguns monopólios que existem aqui".
As falas do presidente estão na esteira da troca do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, após sucessivos aumentos no preço dos combustíveis desde o início do ano. Bolsonaro decidiu indicar o general reformado Joaquim Silva e Luna para o comando da estatal, o que provocou uma forte queda nas ações da empresa na bolsa de valores.
0 comentário

Ibovespa avança e retoma 132 mil pontos; Vamos dispara após balanço

Dólar recua em linha com o exterior após notícias sobre tarifas de Trump e dados

Wall St abre em alta após rali liderado por Trump

Tebet diz ver crescimento abaixo de 3% em 2025 e espaço para cortes de juros no 2º semestre

Diretora do Fed diz que aumento na inflação de bens "não ajuda"

Dólar tem leve baixa na abertura com ata do Copom, Haddad e tarifas dos EUA em foco