Poder360: “Não podemos ser escravos do mercado”, diz Mourão sobre estender auxílio

Publicado em 12/02/2021 13:53 e atualizado em 12/02/2021 18:41

O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse nesta 6ª feira (12.fev.2021) que o governo federal não pode ser “escravo” do mercado financeiro ao decidir sobre a extensão do auxílio emergencial. Em declaração feita a jornalistas no Palácio do Planalto, o general afirmou que o governo tem buscado soluções para a retomada do benefício.

“A gente tem 40 milhões de brasileiros que estão numa situação difícil. A gente ainda continua com a pandemia”, disse. “Então o presidente é obrigado a decidir alguma forma de auxiliar essa gente. Se ele disser que vai auxiliar, ele vai tomar pau. Se ele disser que não vai auxiliar ele vai tomar pau também”.

Para o vice, há apenas duas formas de estender o auxílio emergencial. “Ou você faz um crédito extraordinário, que seria o tal orçamento de guerra, ou você corta no nosso Orçamento para atender as necessidades. Não tem nenhuma outra linha de ação fora disso”, declarou.

“MERCADO IRRITADINHO”

Nessa 5ª feira (11.fev), o presidente Jair Bolsonaro criticou o mercado financeiro por se “irritar” com “qualquer coisa que se fala”. O chefe do Executivo alfinetou os investidores quando comentava a busca de soluções para reduzir o PIS/Cofins que incide sobre o diesel e sobre a extensão do auxílio emergencial.

“Queremos tratar de diminuir impostos em um clima de tranquilidade, não em um clima conflituoso. O pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala aqui, vocês ficam irritadinhos na ponta da linha”, disse em transmissão ao vivo em sua conta oficial nas redes sociais.

“Não pode, quando se fala em discutir por mais alguns meses, poucos meses, a prorrogação do auxílio emergencial, o mercado ficar aí se comportando dessa forma. Ah, vamos dar um sinal para eles que não queremos isso. Pessoal, vocês sabem o que é passar fome?”, declarou.

Mais cedo na 5ª feia (11.fev), antes da transmissão, Bolsonaro disse que o auxílio emergencial deve voltar a ser pago em março. Segundo ele, a nova versão do benefício para a população de baixa ou nenhuma renda terá duração de 3 ou 4 meses.

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Por:
Murilo Fagundes
Fonte:
Poder360

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