Covid-19 recua nos EUA e Canadá, mas ainda cresce na América Latina, diz Opas

Publicado em 03/02/2021 19:36

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BRASÍLIA (Reuters) - Embora as infecções por coronavírus finalmente estejam diminuindo nos Estados Unidos e no Canadá, depois de semanas de aumento implacável, os casos e as mortes continuam a subir em países da América Latina, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira.

No México, os casos ainda estão aumentando, particularmente em Estados que atraíram turistas na época das festas, como Guerrero, Quintana Roo, Nayarit e Baja California del Sur, afirmou a filial regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) em uma entrevista coletiva.

Em todo o Caribe, a maioria das nações está testemunhando um recuo de infecções de Covid-19, mas ilhas maiores, como República Dominicana, Haiti, Porto Rico e Cuba, continuam a ver números crescentes de infecções novas, disse a entidade.

Na América do Sul, a Colômbia relatou a maior incidência de casos em relação à sua população ao longo da semana passada, seguida pelo Brasil, onde a cidade de Manaus lida com uma disparada de casos e mortes decorrentes de uma nova variante amazônica do vírus.

A nova variante brasileira, assim como duas outras identificadas primeiramente no Reino Unido e na África do Sul, se espalhou para 20 países das Américas, mas sua frequência ainda é limitada, disse a diretora da Opas Carissa Etienne.

Vacinas contra Covid-19 distribuídas pela Covax, uma coalizão liderada pela OMS e pela aliança de vacinas Gavi para garantir acesso igualitário a vacinas, começarão a chegar à região na segunda metade de fevereiro, disse ela.

Peru, Bolívia, Colômbia e El Salvador receberão um primeiro lote da vacina Pfizer-BioNTech, afirmou Jarbas Barbosa, diretor-assistente da Opas, e 35,3 milhões de doses da vacina da AstraZeneca começarão a chegar assim que a OMS conceder sua aprovação para uso emergencial.

A meta é atender 20% da população dos países que participam da Covax para proteger os que correm mais risco.

Mas Etienne alertou que "as doses de vacina são limitadas e continuarão escassas em todos os lugares no início".

Bolsonaro diz que governo está preparado para vacinação contra Covid

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(Reuters) - Ao abrir o Ano Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro garantiu aos parlamentares que o governo federal está preparado para implementar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 e colocou a "volta à normalidade" como meta principal do governo.

Na abertura da sessão que marca o início do ano no Congresso, Bolsonaro foi vaiado e chamado de genocida e fascista por parlamentares de oposição. Depois de algum tempo, apoiadores do presidente responderam com gritos de "mito".

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), teve que intervir para que fosse possível a Bolsonaro iniciar o discurso e chegou a pedir que seguranças do Poder Legislativo retirassem os parlamentares, o que não foi necessário.

Com um sorriso irônico, Bolsonaro afirmou que era um prazer voltar ao Congresso, onde tinha estado por 28 anos e respondeu: "Nos encontramos em 2022."

Em um discurso de pouco mais de cinco minutos, o presidente elencou os projetos prioritários para o governo este ano e fez um balanço de 2020.

"O governo federal adotou as premissas básicas de salvar vidas e proteger empregos", afirmou.

Ao responder ao que tem sido uma das maiores preocupações apontadas pelos parlamentares, reafirmou que o governo federal comprará todas as vacinas aprovadas pela Anvisa.

"O governo federal encontra-se preparado para executar o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Envidamos todos os esforços para volta do país à normalidade", disse.

Ministério da Saúde negocia aquisição de 30 milhões de doses das vacinas Sputinik V e Covaxin

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BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que negocia a aquisição de 30 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19 Sputinik V e Covaxin.

Segundo nota da pasta, deve ocorrer reunião na próxima sexta-feira com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante Sputinik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociação.

Caso a compra seja fechada, o país poderá receber 8 milhões doses da Covaxin em fevereiro e 12 milhões em março. O instituto russo poderá entregar, caso adquiridas, 10 milhões de vacinas Sputnik até março.

Segundo a nota do ministério, a "decisão de avançar nas negociações ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase 3" no país.

Brasil registra 1.254 novas mortes por Covid-19 e total atinge 227.563

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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta quarta-feira 1.254 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 227.563, informou o Ministério da Saúde.

Também foram notificados 56.002 novos casos de coronavírus, com o total de infecções confirmadas atingindo 9.339.420, acrescentou a pasta. Este é o sexto dia consecutivo em que a contagem diária de casos fica abaixo do patamar de 60 mil, que vinha sendo atingido com frequência.

O Brasil, que passa por uma nova onda da doença, é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Estado mais afetado pela doença, São Paulo atingiu nesta quarta as marcas de 1.807.009 casos e 53.704 mortes. Apesar dos elevados números absolutos, autoridades locais têm apontado para uma melhora nos dados da pandemia no Estado.

"O Centro de Contingência vem observando e acompanhando a estabilização e a redução --lenta, mas progressiva-- dos indicadores da evolução da pandemia... especialmente o indicador de novas internações, que se mostra com uma redução progressiva nas últimas três semanas", disse o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, Paulo Menezes, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

"Nós estamos, felizmente, neste momento de estabilização e início de redução da transmissão, mas num patamar ainda muito alto, semelhante àquele que nós tínhamos em julho, agosto do ano passado", acrescentou.

Conforme os dados do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 746.919 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 30.172 mortes.

O Brasil ainda possui, segundo a pasta, 8.236.864 pessoas recuperadas da Covid-19 e 874.993 pacientes em acompanhamento.

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Fonte:
Reuters

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