“Não há necessidade de pânico”, diz autoridade chinesa sobre variantes do coronavírus

Publicado em 01/01/2021 19:47

LOGO REUTERS

PEQUIM (Reuters) - Não há sinais de que novas variantes do coronavírus afetarão a resposta imune da vacina que a China acabou de autorizar para uso público, disse uma autoridade de controle de doenças na sexta-feira.

A vacina de uma afiliada da estatal Sinopharm foi aprovada na quinta-feira, um dia após a notícia do primeiro caso importado da variante britânica ter chegado à China.

"Não há necessidade de entrar em pânico", disse Xu Wenbo, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC), à TV estatal.

"Comparada com outras variantes, a nova mutação... não tem uma mudança óbvia na capacidade de causar a doença até o momento", ele acrescentou.

Ele disse que não foi detectado nenhum impacto de variantes na resposta imune da vacina.

A variante que cientistas britânicos chamaram de "VUI – 202012/01" inclui uma mutação genética na proteína "spike" que teoricamente pode resultar em maior disseminação da Covid-19.

Xu acrescentou que a mutação na proteína do vírus não afetaria a sensibilidade da maioria dos testes de Covid-19 produzidos na China que visam os ácidos nucleicos do vírus, os quais carregam informação genética.

(Por Roxanne Liu e Ryan Woo)

Pequim iniciará vacinação de COVID-19 para grupos-chave (Xinhua)

Beijing, 31 dez (Xinhua) -- Beijing começará a administrar vacinas contra a COVID-19 entre determinados grupos de pessoas com maior risco de infecção, informaram as autoridades municipais de saúde nesta quinta-feira.

Nove grupos de pessoas de 18 a 59 anos receberão a vacina antes da Festa da Primavera de 2021, que acontece em 12 de fevereiro. Eles incluem os inspetores alfandegários de linha de frente para mercadorias importadas de cadeia fria e pessoal que trabalha no setor de transporte doméstico e externo. Assim disse Gao Xiaojun, porta-voz da Comissão Municipal de Saúde, em uma coletiva de imprensa.

Depois que as vacinas receberem a aprovação do mercado, as autoridades em Beijing começarão a vacinar outros grupos com base em agendamento, disse Gao.

A China anunciou na quinta-feira que havia concedido autorização condicional de comercialização para sua primeira vacina contra a COVID-19 de próprio desenvolvimento.

A vacina inativada recebeu aprovação da Administração Nacional de Produtos Médicos (NMPA). Foi desenvolvida pela Beijing Biological Products Institute Co., Ltd. sob o China National Biotec Group (CNBG), afiliado à Sinopharm.

"Todos os chineses receberão esta vacina gratuitamente", disse o funcionário da CNS.

Depois que as vacinas contra COVID-19 forem aprovadas para entrar no mercado, especialmente depois do aumento da capacidade de produção, a China vacinará amplamente os idosos, as pessoas com condições subjacentes e o público em geral de maneira ordenada.

"A China vacinará a população elegível o mais amplamente possível e, gradualmente, construirá uma barreira imunológica em toda a população para controlar a epidemia", disse Zeng. Ele acrescentou que 60% ou mesmo 70% da taxa de vacinação são necessários para estabelecer a proteção universal.

"Assim que as vacinas chinesas contra a COVID-19 forem desenvolvidas e colocadas em uso, a China cumprirá seu compromisso de tornar as vacinas um bem público global e fornecê-las ao mundo a um preço justo e razoável", disse Shen Bo, funcionário do Ministério das Relações Exteriores, em uma coletiva de imprensa.

China tem 9 novos casos de COVID-19 transmitidos localmente

Beijing, 1º jan (Xinhua) -- A parte continental da China reportou na quinta-feira 19 casos recém-confirmados de COVID-19, incluindo nove transmitidos localmente e 10 que chegam de fora, informou a Comissão Nacional de Saúde nesta sexta-feira.

Cinco dos casos transmitidos localmente foram relatados em Beijing, e quatro na Província de Liaoning, no nordeste do país, disse a comissão em seu relatório diário.

Um novo caso suspeito chegando a Shanghai de fora da parte continental da China foi relatado na quinta-feira, disse a comissão.

Dezessete pacientes com COVID-19 tiveram alta hospitalar após recuperação na parte continental na quinta-feira.

Até o final desta quinta-feira, 4.273 casos importados haviam sido notificados na parte continental. Entre eles, 4.006 tiveram alta hospitalar após a recuperação, e 267 permaneciam internados. Não foram notificados óbitos entre os casos importados.

O número total de casos confirmados de COVID-19 na parte continental chegou a 87.071 até quinta-feira, incluindo 370 pacientes que ainda estão em tratamento.

Um total de 82.067 pacientes teve alta hospitalar após a recuperação na parte continental, e 4.634 morreram em decorrência do vírus, segundo a comissão.

Houve um caso suspeito de COVID-19 na parte continental na quinta-feira, e 13.584 contatos próximos permaneciam sob observação médica.

Na quinta-feira, foram registrados 19 novos casos assintomáticos, dos quais 16 chegaram de fora da parte continental. Um caso assintomático foi recategorizado como confirmado no mesmo dia.

Um total de 279 casos assintomáticos estava sob observação médica, dos quais 227 chegaram de fora da parte continental.

Até o final desta quinta-feira, 8.846 casos confirmados de COVID-19, incluindo 148 mortes, haviam sido notificados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 46 casos, na Região Administrativa Especial de Macau e 799 casos, incluindo sete mortes, em Taiwan.

Um total de 7.813 pacientes de COVID-19 em Hong Kong teve alta hospitalar após recuperação, 46, em Macau e 671 em Taiwan.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters/Xinhua

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário