França vai reabrir fronteira com Inglaterra para viajantes sem Covid-19

Publicado em 23/12/2020 00:52

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BRUXELAS/LONDRES (Reuters) - A França irá reabrir suas fronteiras para passageiros vindos da Inglaterra na quarta-feira, encerrando um bloqueio que tinha a intenção de conter a propagação de uma nova variante do coronavírus, mas que deteve milhares de caminhões antes do Natal. 

Vários países no mundo fecharam suas fronteiras para o Reino Unido após uma nova variante do coronavírus significativamente mais transmissível ser descoberta se espalhando rapidamente pelo sul da Inglaterra. 

Com filas de caminhões se estendendo até o horizonte na Inglaterra e com as prateleiras dos supermercados vazias poucos dias antes do Natal, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, lutou para conseguir com que o presidente francês, Emmanuel Macron, levantasse o bloqueio aos caminhões direcionados ao Reino Unido. 

Na noite de terça-feira um acordo foi alcançado com o governo da França para permitir que franceses e outros moradores da UE retornassem para casa, contanto que eles tenham um teste negativo de Covid-19 feito há menos de 72 horas. 

O Reino Unido informou que começaria a distribuir testes em várias locações na quarta-feira, mas alertou que o processo levaria tempo. 

Os caminhoneiros receberam instruções para não se dirigirem para a região de Kent, onde as principais ligações com os sistemas ferroviários e balsas.

AstraZeneca diz que vacina deve ser eficaz contra nova variante do coronavírus

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(Reuters) - A farmacêutica britânica AstraZeneca disse à Reuters, nesta terça-feira, que sua vacina contra Covid-19 deve ser eficaz contra a nova variante do coronavírus, acrescentando que estudos estão em andamento para investigar o impacto da mutação.

"A AZD1222 (vacina candidata da AstraZeneca) contém o material genético da proteína spike do vírus Sars-CoV-2, e as alterações no código genético vistas nesta nova cepa viral não parecem alterar a estrutura da proteína spike", disse um porta-voz da AstraZeneca em um e-mail.

Farmacêuticas estão correndo para testar suas vacinas contra a Covid-19 contra uma nova variedade do vírus que está se espalhando rapidamente pelo Reino Unido, no mais novo desafio na luta para conter a pandemia. 

"Com a vacinação com a AZD1222, o sistema imunológico é treinado para reconhecer muitas partes diferentes da proteína em formato de espinho que cobre a cápsula do vírus, para que ele possa eliminar o vírus se for exposta posteriormente", acrescentou o representante da AstraZeneca.

A mutação conhecida como linhagem B.1.1.7 pode ser 70% mais infecciosa e mais preocupante para crianças e provocou o caos no Reino Unido, levando a uma nova onda de restrições de viagem, interrompendo o comércio com a Europa e ameaçando ainda mais o isolamento da ilha.

A vacina da AstraZeneca/Oxford é considerada vital para países em desenvolvimento e para países de clima quente por ser mais barata, de transporte mais fácil e por poder ser armazenada por longos períodos em temperaturas normais de refrigeração.

O Brasil fechou acordo com a AstraZeneca para comprar doses da vacina e obter transferência da tecnologia para produção nacional pela Fundação Oswaldo Cruz.

Dados de estudos avançados da AstraZeneca no Reino Unido e no Brasil publicados no início do mês mostraram que a vacina tinha eficácia de 62% para participantes do estudo que receberam duas doses completas, e de 90% para um subgrupo menor que recebeu metade de uma dose, e depois uma dose inteira.

A Reuters informou na terça-feira que a Índia deve aprovar a vacina da AstraZeneca para uso emergencial na semana que vem.

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Fonte:
Reuters

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