Brasil registra 706 novas mortes por Covid-19; total supera 186 mil óbitos, com 6.222.764 pessoas recuperadas
(Reuters) - O Brasil registrou neste sábado 706 novas mortes em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 186.356, informou o Ministério da Saúde.
Também foram notificados 50.177 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 7.213.155, segundo o ministério.
Os dados do dia foram atualizados pelo ministério para incluir as informações do Estado de São Paulo, que inicialmente tinham ficado fora da primeira divulgação da pasta.
O Estado, que concentra os maiores números de casos e de óbitos da Covid-19 no país, registrou 12.447 novas infecções e 151 novos óbitos, totalizando 1.384.100 casos e 45.029 óbitos.
Enfrentando um repique da doença, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.
Ainda segundo o ministério, o Brasil possui 6.222.764 pessoas recuperadas da Covid-19 e 804.035 pacientes em acompanhamento.
Bolsonaro diz que pressa por vacina "não se justifica"
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em vídeo publicado neste sábado, que a pressa por uma vacina contra a Covid-19 não se justifica e voltou a afirmar que a pandemia está no fim, na mesma semana em que o Brasil bateu novo recorde diário de novos casos e passou de 186 mil mortos pela doença.
"A pandemia realmente está chegando ao fim, os números têm mostrado isso, estamos com pequena ascensão agora, chama-se pequeno repique, que pode acontecer, mas a pressa da vacina não se justifica porque você mexe com a vida das pessoas", disse Bolsonaro em entrevista ao filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
"Você vai inocular algo e você, seu sistema imunológico, pode reagir de forma ainda de forma imprevista e você não pode, sem que passe pela Anvisa, sem que tenha certificação, que você bote a vacina no mercado", acrescentou.
Enquanto países como Reino Unido e Estados Unidos já começaram a vacinar suas populações, o Brasil ainda não tem nenhuma vacina sequer com pedido de uso emergencial apresentado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou na quinta-feira que o país pode ter 24,5 milhões de doses de vacinas para iniciar a imunização em janeiro, dependendo das aprovações regulatórias.
Bolsonaro, que já afirmou diversas vezes que não vai tomar a vacina contra a Covid-19, disse, no entanto, que qualquer vacina que for autorizada pela Anvisa será comprada pelo governo e distribuída para todo o país.
"Alguns estão afoitos para tomar, querem se imunizar, mas, às vezes, um pouco mais de paciência, acho que a prudência é importante", afirmou.
0 comentário
Wall Street abre sem direção comum após dados de preços ao produtor; Tesla pressiona Nasdaq
Ibovespa hesita na abertura sem viés claro no exterior
Dólar recua ante o real com ajuste em emergentes após semana de perdas
Ações da China fecham semana em baixa em meio a cautela
Dólar oscila em margens estreitas e fecha perto da estabilidade no Brasil
Trump vai propor dedução dos juros sobre financiamento de veículos