China diz que vai vacinar grupos prioritários durante inverno e primavera; contágio diminui na Índia

Publicado em 19/12/2020 20:42

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PEQUIM (Reuters) - A China se concentrará primeiro na vacinação de grupos de alto risco durante o inverno e a primavera, antes de ampliar a vacinação ao público em geral, disse uma autoridade de saúde de alto escalão neste sábado.

Zeng Yixin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) e diretor do grupo de trabalho de pesquisa e desenvolvimento de vacinas do Conselho de Estado, alertou que os esforços de prevenção da Covid-19 na China estão sob pressão crescente à medida que as temperaturas caem.

"Durante as estações de inverno e primavera, a realização de trabalho de vacinação contra o coronavírus entre alguns grupos-chave da população é de grande importância para a prevenção da epidemia", disse ele em entrevista.

A China tem como objetivo desenvolver a imunidade de rebanho, e a vacinação de grupos de alto risco --que incluem trabalhadores da indústria da cadeia de frio, alfândega, saúde, mercados e transporte público-- é apenas a primeira parte de um "programa passo a passo”, acrescentou.

A China incluiu duas candidatas a vacina, uma da Sinopharm e uma da Sinovac Biotech , em um programa de uso de emergência lançado em julho, visando grupos específicos de alto risco de infecção, como trabalhadores médicos e inspetores de fronteira.

O país também aprovou uma vacina da CanSino Biologics para uso militar, mas não aprovou nenhuma vacina para uso entre o público em geral.

A China planeja vacinar até 50 milhões de pessoas antes do início do feriado do Ano Novo Lunar em fevereiro de 2021, de acordo com reportagem do South China Morning Post.

Investigadores da OMS irão à China no início de janeiro para investigar vírus

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ZURIQUE (Reuters) - Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) disseram nesta sexta-feira que uma equipe internacional liderada pela agência da ONU irá à China na primeira semana de janeiro para investigar as origens da pandemia de coronavírus.

Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, afirmou que especialistas vão viajar para a cidade de Wuhan, no centro da China, onde os primeiros casos de Covid-19 foram detectados em dezembro passado.

"Ainda não temos uma data de decolagem porque estamos trabalhando na logística em torno de vistos e voos. Prevemos que a equipe vá para lá na primeira semana de janeiro. Haverá providências de quarentena", disse Ryan em uma entrevista coletiva.

"A equipe visitará Wuhan, esse é o propósito da missão. O objetivo da missão é ir ao ponto original em que os casos humanos foram detectados. Eles esperam fazer isso", acrescentou.

Autoridades da OMS também disseram que três quartos dos casos estão ocorrendo nas Américas e agradeceram ao Canadá por se comprometer a doar doses das vacinas a outros países.

Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para Covid-19, afirmou que a agência está em contato com pesquisadores sul-africanos que identificaram uma nova variante do vírus SARS-CoV2.

China suspende três voos de entrada por casos de COVID-19, diz Xinhua

Beijing, 16 dez (Xinhua) -- O regulador de aviação civil da China anunciou nesta terça-feira a suspensão de uma semana de três voos de entrada depois que vários passageiros testaram positivo para COVID-19 em voos recentes.

Cinco passageiros testaram positivo no voo ET636 da Ethiopian Airlines de Addis Ababa a Chengdu em 3 de dezembro. Oito no voo EO429 da Rússia Ikar Airlines de Moscou a Zhengzhou no mesmo dia, e seis no voo LX188 da Swiss International Air Lines de Zurique a Shanghai em 7 de dezembro, informou a Administração de Aviação Civil da China (CAAC).

A suspensão do voo da Ethiopian Airlines e da Ikar Airlines começará a partir de 21 de dezembro, e a do voo da Swiss International Air Lines começará a partir de 27 de dezembro.

A CAAC introduziu um mecanismo de recompensa e suspensão em 4 de junho para conter ainda mais a propagação da COVID-19.

De acordo com a política da CAAC, se todos os passageiros de uma companhia aérea que chegam ao país apresentarem um teste negativo para COVID-19 por três semanas consecutivas, a companhia aérea operadora será autorizada a aumentar seu número de voos para dois por semana.

Se o número de passageiros positivos para o coronavírus chegar a cinco, os voos da companhia aérea serão suspensos por uma semana. A suspensão durará quatro semanas se o número de passageiros positivos atingir 10.

Parte continental da China não relata novas transmissões locais de COVID-19

Beijing, 16 dez (Xinhua) -- A Comissão Nacional de Saúde anunciou nesta quarta-feira que nenhum novo caso da COVID-19 transmitido localmente foi relatado na terça-feira em toda a parte continental da China.

Na terça-feira, 12 casos importados foram registrados na parte continental chinesa, disse a comissão em seu relatório diário.

Um novo caso suspeito vindo de fora do continente foi relatado em Shandong. Nenhum novo óbito relacionado à doença foi registrado.

Nove pacientes com COVID-19 receberam alta hospitalar após a recuperação na parte continental na terça-feira.

Até o fim de terça-feira, a parte continental da China contabilizava 4.061 casos importados. Entre eles, 3.795 tiveram alta hospitalar após a recuperação e 266 permanecem internados. Nenhuma morte foi relatada entre os casos importados.

O número total de casos confirmados de COVID-19 na parte continental chinesa atingiu 86.770 até terça-feira, incluindo 315 ainda em tratamento.

No total, 81.821 pacientes foram liberados do hospital após a recuperação no continente chinês e 4.634 morreram da doença, de acordo com o relatório.

Houve três casos suspeitos de COVID-19 na região na terça-feira. E ainda há 6.898 contatos próximos em observação médica.

Na terça-feira, nove novos casos assintomáticos foram relatados no continente. No mesmo dia, um caso assintomático importado foi recategorizado como confirmado.

Ao todo, 199 casos assintomáticos ainda estão sob observação médica, com 181 vindos de fora da parte continental, segundo a comissão.

Até o final da terça-feira, 7.721 casos confirmados de COVID-19, incluindo 123 mortes, haviam sido notificados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 46 na Região Administrativa Especial de Macau e 742 casos, incluindo sete mortes, em Taiwan.

No total, 6.345 pacientes recuperados da COVID-19 tiveram alta hospitalar em Hong Kong, 46 em Macau e 611 em Taiwan.

Índia atinge 10 milhões de casos de coronavírus, mas ritmo desacelera

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MUMBAI (Reuters) - A Índia ultrapassou 10 milhões de infecções do novo coronavírus neste sábado, muito mais tarde do que o previsto há apenas um mês, à medida que o ritmo de infecções diminui, apesar de muitos no país terem desistido das máscaras e do distanciamento social.

Após registrar um pico de quase 98.000 casos diários em meados de setembro, as infecções diárias atingiram uma média de cerca de 30.000 este mês, ajudando a Índia a se distanciar dos Estados Unidos, o país mais afetado pela Covid no mundo, com mais de 16 milhões de casos.

A Índia teve 25.152 novas infecções e 347 mortes nas últimas 24 horas, mostraram dados do Ministério da Saúde. O vírus já matou 145.136 pessoas no país. A Índia levou 30 dias para acrescentar o último milhão de casos, o segundo mais lento desde o início da pandemia.

O país espera disponibilizar vacinas em breve e está considerando a solicitação de uso de emergência para três imunizantes: Oxford/AstraZeneca, Pfizer e da empresa local Bharat Biotech.

Mas alguns especialistas em saúde dizem que a queda nos casos sugere que muitos indianos podem já ter desenvolvido anticorpos contra o vírus por meio de infecção natural.

"A imunidade de rebanho é uma grande parte disso... o que está nos ajudando a conter a transmissão", disse Pradeep Awate, autoridade sênior de saúde no Estado mais atingido da Índia, Maharashtra, onde fica Mumbai.

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Fonte:
Reuters

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