Biden anuncia força-tarefa contra Covid-19 diante de aumento de casos nos EUA

Publicado em 08/11/2020 19:32

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WILMINGTON (Reuters) - Ao fazer do combate ao coronavírus sua prioridade imediata, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará na segunda-feira uma força-tarefa de 12 integrantes para lidar com a pandemia.

Biden passou grande parte de sua campanha eleitoral criticando a condução do presidente Donald Trump a respeito da pandemia, que já causou a morte de 237 mil pessoas no país.

Na semana passada, os EUA registraram um número recorde de novas infecções, com o número total de casos próximo a 10 milhões.

Depois de quatro dias de incerteza enquanto os votos eram contados em Estados importantes, a vitória de Biden no sábado na Pensilvânia o colocou acima da marca de 270 votos no Colégio Eleitoral de que precisava para conquistar a Presidência. Trump não reconheceu o resultado e prometeu ir à Justiça.

A força-tarefa do coronavírus será encarregada de desenvolver um plano para conter a doença assim que Biden assumir o cargo em janeiro. Será chefiada por três co-presidentes, o ex-cirurgião geral Vivek Murthy, o ex-comissário da Food and Drug Administration David Kessler e a médica da Universidade de Yale Marcella Nunez-Smith, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

"Não pouparei esforços --ou comprometimento-- para reverter esta pandemia", disse Biden em seu discurso de vitória no sábado em Wilmington.

O anúncio da força-tarefa dará início a uma semana agitada em que Biden e a vice-presidente eleita, Kamala Harris, avançam com a transição presidencial em várias frentes, com Biden voltando-se para a tarefa de construir seu governo antes da posse em 20 de janeiro.

No domingo, sua equipe de transição lança um novo site, BuildBackBetter.com, e um novo identificador de mídia social, @transition46, para fornecer ao público informações sobre a transferência de poder.

Casos de coronavírus ultrapassam 50 milhões no mundo após aumento no último mês

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(Reuters) - As infecções por coronavírus ultrapassaram 50 milhões globalmente neste domingo, de acordo com uma contagem da Reuters, com uma segunda onda do vírus nos últimos 30 dias respondendo por um quarto do total.

Outubro foi o pior mês para a pandemia até agora, com os Estados Unidos se tornando o primeiro país a relatar mais de 100.000 casos diários. Um aumento na Europa contribuiu para a elevação.

A mais recente média de sete dias mostra que as infecções diárias no mundo estão aumentando em mais de 540.000.

Mais de 1,25 milhão de pessoas morreram da doença respiratória que surgiu na China no final do ano passado. 

A recente aceleração da pandemia tem sido feroz. Demorou 32 dias para o número de casos passar de 30 milhões para 40 milhões, e apenas 21 dias para adicionar mais 10 milhões.

A Europa, com cerca de 12 milhões de casos, é a região mais afetada, ultrapassando a América Latina. A Europa é responsável por 24% das mortes de Covid-19.

A região está registrando cerca de 1 milhão de novas infecções a cada três dias aproximadamente, de acordo com uma análise da Reuters. Isso é 51% do total global.

A França contabiliza 54.440 casos por dia na média de sete dias, uma taxa mais alta do que a Índia, que tem uma população muito maior.

A segunda onda global está testando sistemas de saúde em toda a Europa, levando Alemanha, França e Reino Unido a determinar novamente que muitos cidadãos fiquem em casa.

A Dinamarca, que impôs um novo lockdown à sua população em várias áreas do norte, ordenou o abate de 17 milhões de visons, depois que uma mutação do coronavírus encontrada nos animais se espalhou para os humanos.

Os Estados Unidos, com cerca de 20% dos casos mundialmente, está enfrentando seu pior aumento, ao registrar mais de 100.000 casos diários de coronavírus na média de sete dias mais recente, mostraram dados da Reuters. No sábado, o país relatou mais de 130.000 casos.

(Por Anurag Maan, Shaina Ahluwalia e Kavya B em Bangalore)

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Fonte:
Reuters

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