China relata 21 novos casos confirmados na 2a. onda de COVID-19 em Pequim

Publicado em 27/06/2020 15:35

Beijing, 27 jun (Xinhua) -- A Comissão Nacional de Saúde informou neste sábado que recebeu relatos de 21 casos recém-confirmados de COVID-19 na parte continental da China na sexta-feira, incluindo 17 transmissões locais e quatro importadas.

Todos as transmissões locais foram reportadas em Beijing, informou a comissão em seu relatório diário.

Nenhuma morte relacionada à doença foi relatada na sexta-feira, segundo a comissão.

Até sexta-feira, o total de casos confirmados na parte continental da China atingiu 83.483, incluindo 405 pacientes que ainda estavam em tratamento, com oito em estado grave.

No total, 78.444 pessoas receberam alta hospitalar após a recuperação e 4.634 pessoas morreram da doença, informou a comissão.

Na sexta-feira, a parte continental da China registrou 1.899 casos importados, entre os quais, 1.814 receberam alta após a recuperação e 85 permanecem internados, incluindo um em estado grave. Nenhuma morte dos casos importados foi relatada.

A comissão informou que registrou um novo caso importado suspeito na sexta-feira, elevando o total de suspeitas para oito no país.

Segundo a comissão, 7.876 contatos próximos ainda estavam sob observação médica depois que 791 pessoas foram liberadas na sexta-feira.

Doze novos casos assintomáticos, incluindo oito importados, foram relatados na parte continental nesta sexta-feira, acrescentando que um caso assintomático foi recategorizado como confirmado.

A comissão informou que 106 casos assintomáticos, incluindo 64 importados, ainda estão sob observação médica.

Na sexta-feira, 1.196 casos confirmados, incluindo sete mortes, foram relatados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 46 casos na Região Administrativa Especial de Macau e 447 em Taiwan, incluindo sete mortes.

  • Um total de 1.091 pacientes na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 45 na Região Administrativa Especial de Macau e 435 em Taiwan receberam alta hospitalar após a recuperação.
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  • Funcionárias seguram as amostras inativadas para testes do ácido nucleico em um laboratório da KingMed Diagnostics, uma empresa de teste de diagnóstico médico da China em Beijing, capital da China, em 25 de julho de 2020. (Xinhua/Ju Huanzong)
  • China descarta transmissão viral de animais ou da cepa de Wuhan no recente surto em Pequim

  • Beijing, 27 jun (Xinhua) -- O Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) comunicou na sexta-feira que descartou a possibilidade de que o surto de COVID-19 em Beijing tenha sido causado por uma transmissão viral de animais ou pela cepa que anteriormente encontrada na cidade de Wuhan.

Em um relatório divulgado em seu website, o CDC da China mencionou que os testes massivos indicaram que o surto em Beijing deve ser controlado em breve.

Segundo o relatório, uma análise genética das amostras de dois pacientes com COVID-19 e uma amostra ambiental coletada no mercado atacadista de produtos agrícolas de Xinfadi mostrou que o vírus está relacionado a uma cepa europeia, que é mais antiga do que a que circula atualmente na Europa.

Os casos ligados ao mercado são mais prováveis de terem sido infectados através do contato entre pessoas, toque em superfícies de objetos contaminados ou ambos, o relatório.

Visto que o mercado está fechado desde 13 de junho, o risco de morbidade entre as pessoas expostas ao local fica cada vez menor, enquanto todos os contatos próximos estão sendo bem administrados, indicou.

Embora alguns casos sem conexão com o mercado de Xinfadi tenham sido descobertos recentemente, testes massivos de ácido nucleico em Beijing mostraram que a taxa de contágio não relacionada ao mercado é extremamente baixa, acrescentou.

Como Beijing intensificou o monitoramento e as medidas de distanciamento social, o risco de maior propagação é baixo, apontou o relatório.

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Um funcionário pega um reagente para teste do ácido nucleico de um parapeito no laboratório da KingMed Diagnostics, uma empresa de teste de diagnóstico médico da China em Beijing, capital da China, em 26 de julho de 2020. (Xinhua/Ju Huanzong)

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Um funcionário processa amostras para teste do ácido nucleico no laboratório da KingMed Diagnostics, uma empresa de teste de diagnóstico médico da China em Beijing, capital da China, em 25 de julho de 2020.(Xinhua/Zhang Chenlin)

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Funcionários fazem trabalhos de preparação antes de processarem amostras para testes do ácido nucleico no laboratório da KingMed Diagnostics, uma empresa de teste de diagnóstico médico da China em Beijing, capital da China, em 25 de julho de 2020. (Xinhua/Zhang Chenlin)

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Funcionários se vestem com roupas de proteção antes de entrarem no laboratório da KingMed Diagnostics, uma empresa de teste de diagnóstico médico da China em Beijing, capital da China, em 25 de julho de 2020. (Xinhua/Ju Huanzong)

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Pessoais de saúde trabalham em um laboratório para testes da COVID-19 que tem uma estrutura inflada, no distrito de Daxing, Beijing, capital da China, em 22 de junho de 2020. (Xinhua/Peng Ziyang)

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Foto tirada em 22 de junho de 2020 mostra laboratórios para testes da COVID-19 que têm uma estrutura inflada, no distrito de Daxing, Beijing, capital da China. (Xinhua/Peng Ziyang)

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Pessoais de saúde trabalham em um laboratório para testes da COVID-19 que tem uma estrutura inflada, no distrito de Daxing, Beijing, capital da China, em 22 de junho de 2020. (Xinhua/Peng Ziyang)

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Residentes esperam em fila para receber testes do ácido nucleico em um ponto de teste na rua Shoupakou Sul, no distrito de Xicheng, Beijing, capital da China, em 24 de 2020. (Xinhua/Xing Guangli)

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Trabalhadores esperam em filas para ter suas amostras de esfregaço de garganta coletadas em uma instalação temporária de testes do ácido nucleico do coronavírus, em um local de obras no distrito de Haidian, Beijing, capital da China, em 26 de junho de 2020. (Xinhua/Ren Chao)

Pequim emite novas diretrizes de prevenção da COVID-19

Beijing, 27 jun (Xinhua) -- A capital chinesa emitiu novas diretrizes sobre a contenção da COVID-19, convocando seus residentes a continuar a usar máscaras, manter o distanciamento social e lavar as mãos com frequência.

Máscaras são obrigatórias em hospitais, pontos turísticos lotados e transportes públicos, de acordo com o centro de controle e prevenção de doenças de Beijing.

As diretrizes estipulam que os residentes com infecções respiratórias devem evitar ir a lugares públicos e se o fizerem em circunstâncias inevitáveis, devem usar máscaras.

As pessoas são aconselhadas a lavar as mãos frequentemente ao processar carnes cruas, aves ou produtos aquáticos, e manter as mãos, quando não higienizadas, longe da boca, nariz e olhos, de acordo com as diretrizes.

Além disso, pede-se à população que coopere com o monitoramento sanitário em complexos residenciais, locais de trabalho e outras instalações públicas.

Desde 11 de junho, a capital chinesa tem visto um ressurgimento de casos de COVID-19 transmitidos localmente, levando o governo municipal a reforçar as medidas de contenção.

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Fonte:
Xinhua (estatal chinesa)

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