Wall St encerra em alta com esperanças de recuperação; Nasdaq bate outro recorde
(Reuters) - Os três principais índices de Wall Street encerraram em alta nesta terça-feira, à medida que a melhora de dados econômicos e perspectiva de mais estímulos impulsionaram esperanças de rápida recuperação, enquanto um salto das ações do setor de tecnologia levou o Nasdaq a outra máxima recorde.
Embora todos os índices tenham reduzido os ganhos ao fim da da sessão, encerrando abaixo das máximas do dia, o Nasdaq conseguiu registrar seu quinto recorde de fechamento neste mês. Apple Inc deu o maior impulso, seguida por Amazon.com e Microsoft.
Dados mostraram que o ritmo de contração dos setores de manufatura e de serviços dos EUA diminuiu em junho, com empresas reabrindo após paralisações iniciadas em meados de março.
Além disso, as vendas de novos imóveis saltaram 16,6% em maio, superando com folga estimativas de crescimento de 2,9%.
"O efeito cumulativo dos dados econômicos que estamos vendo está ajudando a apoiar o rali em forma de 'V' que temos tido no mercado de ações", disse Mark Luschini, estrategista-chefe de investimentos da Janney Montgomery Scott, na Filadélfia.
O sentimento positivo pode ter sido um pouco atenuado por reportagem do New York Times de que países da União Europeia (UE) estavam preparados para impedir a entrada de norte-americanos, uma vez que os EUA não conseguiram controlar a pandemia do coronavírus.
Do lado positivo, o mercado se apegou a tentativas de autoridades dos EUA de amenizar ruídos causados na véspera pelo assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, o qual disse que o pacto comercial entre EUA e China estaria "acabado".
Ainda na segunda-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o acordo estava "totalmente intacto". O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, repetiu as palavras de Trump. E o próprio Navarro voltou atrás em suas declarações e disse que seus comentários foram interpretados "extremamente fora de contexto".
O Dow Jones subiu 0,5%, para 26.156,1 pontos, o S&P 500 valorizou 0,43%, para 3.131,29 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,74%, para 10.131,37 pontos.
Petróleo recua após tocar maior nível desde o início de março
NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do petróleo recuaram nesta terça-feira, com o mercado na expectativa de que relatórios indiquem um aumento nos estoques da commodity nos Estados Unidos, o que fez com que os preços se afastassem dos maiores níveis registrados desde o colapso de demanda causado pela pandemia do coronavírus.
As cotações chegaram a avançar no início da sessão, depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, publicar tuíte na noite de segunda-feira garantindo que o acordo comercial com a China está "totalmente intacto". Os mercados haviam se agitado com comentários inesperados do assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, de que o acordo estaria "acabado".
Os valores de referência do petróleo, porém, recuaram durante a tarde, na expectativa sobre dados de estoque. O Instituto Norte-Americano de Petróleo, um grupo privado, divulgou após o fechamento do mercado um aumento de 1,75 milhão de barris na reserva dos EUA na última semana.
As cifras oficiais do governo vêm a público na quarta-feira, e é esperado que indiquem um novo recorde nos estoques do país.
Os futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,45 dólar, ou 1,0%, a 42,63 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,36 dólar, ou 0,9%, para 40,37 dólares o barril.
No início do dia, ambos os contratos chegaram a ser negociados no maior nível desde que os preços colapsaram em 6 de março.
"Parece que atingimos uma resistência após batermos o nível de 6 de março... e então vimos uma dose de realização de lucros", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.
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