País registra 892 mortes por covid-19 em 24h, diz ministério; total vai a 42.720

Publicado em 13/06/2020 19:28

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O Ministério da Saúde informou neste sábado, 13, que foram registradas 892 mortes e 21.704 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas no País. No total, o Brasil soma 42.720 óbitos e 850.514 contaminados.

O Brasil é o segundo em casos e em mortes por covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Dos casos confirmados de coronavírus no País, 428.549 estão em acompanhamento e 379.245 estão recuperados, segundo a pasta.

O Estado de São Paulo segue liderando em número de casos (172 875) e mortes (10.581) decorrentes da doença, seguido pelo Rio de Janeiro (78.836 casos e 7.592 óbitos) e Ceará (76.429 e 4 829).

Brasil supera 850 mil casos de Covid-19 e chega a 42.720 mortes

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil registrou mais 21.704 casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas e atingiu neste sábado um total de 850.514 infecções, além de somar mais 892 mortes e chegar a 42.720 óbitos provocados pela Covid-19, informou o Ministério da Saúde.

O Brasil é o segundo país do mundo mais atingido pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, atualmente é a nação que registra o maior avanço da Covid-19, uma vez que os EUA têm registrado diariamente menos mortes em decorrência da doença nas últimas semanas.

Apesar do crescimento de casos e de mortes, diversos governos estaduais começaram a flexibilizar as medidas de distanciamento social decretadas para tentar conter o avanço da doença, incluindo a reabertura de comércios e de shoppings. Especialistas alertam que essa reabertura antes de o surto chegar ao pico pode resultar em um agravamento da situação.

O Ministério da Saúde voltou a divulgar os números consolidados de casos e mortes da pandemia no país na terça-feira, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A pasta havia reduzido a divulgação das informações no fim da semana passada, o que levou a acusações de que o governo estaria tentando esconder dados.

São Paulo é o Estado com o maior número de mortes e de casos confirmados do coronavírus no Brasil, com 167.900 infecções e 13.367 óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 77.784 casos confirmados e 7.417 mortes, de acordo com os dados deste sábado do ministério.

Veja um gráfico de casos pelo mundo: https://graphics.reuters.com/CHINA-HEALTH-MAP/0100B59S43G/index.html

Presidente chileno demite ministro da Saúde em meio a polêmica sobre mortes da Covid-19

SANTIAGO (Reuters) - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, demitiu neste sábado o ministro da Saúde, Jaime Mañalich, depois de duras críticas ao enfrentamento da pandemia de coronavírus no país e em maio a uma polêmica sobre os registros de mortes provocadas pela Covid-19.

Nos últimos dias, o Chile viu surgir uma série de questionamentos sobre mudanças na metodologia para registrar as vítimas fatais da doença provocada pelo novo coronavírus.

O conservador Piñera nomeou o médico Oscar Enrique Paris como substituto no comando do Ministério da Saúde, no momento em que os contágios pelo vírus crescem de maneira sustentada no Chile.

“Você assume a liderança do Ministério da Saúde em tempos muito difíceis e de muitas adversidades. Sua primeira missão será liderar a luta contra o coronavírus”, disse o presidente, na posse de Paris.

Piñera, além disso, agradeceu ao “compromisso e entrega total” de Mañalich, que era criticado também pelo seu temperamento e alguns comentários controversos.

O Chile somava até sábado 167.355 casos confirmados e 3.101 mortes pela Covid-19, com a mais alta taxas de casos por 1 milhão de habitantes na América Latina, segundo dados compilados pela Reuters.

O site de investigação Ciper Chile disse, no sábado, que as mortes relacionadas ao coronavírus relatadas pelo governo à Organização Mundial de Saúde (OMS) são maiores do que as divulgadas em seus relatórios diários.

Paris “encara o imenso desafio de mudar profundamente a estratégia sanitária para uma de colaboração, transparência e com medidas concretas para cortar a cadeia de transmissão”, disse, no Twitter, a presidente do Colégio Médico, Izkia Siches.

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Fonte:
Reuters/Estadão Conteúdo

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