Escassez de chuvas afeta colheita de soja na Argentina, mas a de milho avança
A escassez de chuvas e as altas temperaturas na Argentina reduziram a área de soja com condições hídricas ótimas ou adequadas, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, em relatório semanal divulgado na manhã desta sexta-feira, 6. A queda ante a semana anterior foi de 20 pontos porcentuais, para 76,5%. Já a área com condição de cultivo considerada boa ou excelente caiu de 68,8% para 49,6% no mesmo período.
Segundo a entidade, o cenário faz com que a projeção atual para a safra 2019/20, de 54,5 milhões de toneladas, "torne-se o volume máximo que a produção pode atingir neste ano comercial".
Até o momento, é estimado que 28,6% da área nacional esteja na fase de conclusão do ciclo, sem apresentar riscos de perda. Outros 14,3% da área plantada, localizados no extremo norte do país, também não sofreram com a deficiência hídrica. Em parte da área restante, entretanto, as condições ambientais restritivas comprometem a produção.
No caso do milho, a colheita atinge 2,7% dos 6,3 milhões de hectares no país. "A estimativa atual está sujeita à evolução dos grãos plantados mais tarde que, embora estejam com as reservas hídricas ajustadas, demandam mais umidade. A projeção de produção em 50 milhões de toneladas, entretanto, foi mantida pela Bolsa de Cereais.
Para o fim de semana, a previsão é de chuva, que deve aumentar a umidade na região noroeste e no extremo sul da região agrícola.
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