Wall St fecha em recordes históricos com menor receio sobre coronavírus
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores de Wall Street fecharam em máximas recordes nesta quarta-feira, com a notícia de que o surto de coronavírus pode estar perdendo força mantendo os compradores no mercado.
As ações de tecnologia lideraram o amplo rali do mercado. S&P 500 e Nasdaq já bateram máximas recordes por três sessões consecutivas. E o Dow Jones havia atingido seu mais recente recorde de fechamento em 6 de fevereiro.
A China registrou o menor número de novos casos de coronavírus em duas semanas, um dia após um assessor médico chinês ter dito que a epidemia poderia terminar em abril.
"Obviamente, o mercado está aliviado pelo fato de que parece que novos casos de coronavírus parecem estar diminuindo", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities, em Nova York.
Os participantes do mercado prestaram atenção ainda ao chairman do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, enquanto ele finalizava seu depoimento econômico semestral perante o Congresso. Nele, Powell disse que o banco central estava monitorando de perto o coronavírus e outras ameaças.
"O chairman Powell manteve seu roteiro, e isso também foi uma boa notícia para o mercado", acrescentou Cardillo. "Ele assegurou ao mercado que o Fed está lá, disposto e pronto, se necessário, para estimular a economia."
O índice Dow Jones subiu 0,94%, a 29.551 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,646266%, a 3.379 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,9%, a 9.726 pontos.
0 comentário
Dólar se reaproxima dos R$6,20 com temor fiscal e exterior; BC não atua
Índice europeu STOXX 600 sobe com impulso da Novo Nordisk no início da semana de Natal
Zelenskiy diz que Coreia do Norte pode enviar mais soldados e equipamento para Rússia
Wall Street opera sem direção comum em início da semana com feriado
Ibovespa recua com pacote fiscal ainda no radar antes de fechar para o Natal
Dólar sobe mais de 1% no início da sessão acompanhando exterior