Ibovespa segue melhora global e retoma os 118 mil pontos; Dólar tem maior queda de 2020 e volta a R$ 4,17
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista subiu nesta quarta-feira, acompanhando a recuperação dos mercados no exterior, favorecido pela trégua nas fortes perdas no setor bancário.
Segundo dados preliminares de fechamento, o Ibovespa fechou em alta de 0,99%, a 118.179,79 pontos. Os ganhos foram liderados por Usiminas , que subiu 13,4%, e as perdas por Marfrig , em baixa de 2,8%.
Entre as ações com maior participação no Ibovespa, Itaú Unibanco evoluiu 0,60%, Bradesco teve ganho de 0,33%. Banco do Brasil teve valorização de 0,50% e Santander Brasil cedeu 0,09%.
Vale fechou em alta de 0,39% e Petrobras PN teve perda de 0,71%, enquanto Petrobras ON caiu 0,29%.
Com o desempenho da sessão, o Ibovespa tem valorização de 1,9% no ano. O índice está 14% acima da média dos últimos 200 dias de negócios. Nas últimas 52 semanas, o índice avança 24%.
Dólar tem maior queda de 2020 e volta a R$ 4,17 com alívio externo
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar teve nesta quarta-feira a maior queda percentual diária de 2020, voltando à casa de 4,17 reais em ajuste depois de na véspera ter fechado acima do patamar psicológico de 4,20 pela primeira vez desde o começo de dezembro.
A queda do dólar no Brasil nesta sessão espelhou o movimento contra outras divisas emergentes, em dia de alívio nos mercados globais pelo entendimento de que a China está empenhada em conter o surto de um novo vírus que já matou 17 pessoas no país asiático e infectou mais de 540.
O dólar à vista fechou em queda de 0,71%, a 4,176 reais na venda.
É a maior desvalorização percentual diária desde 30 de dezembro do ano passado (-0,91%).
Na B3, o dólar futuro tinha baixa de 0,85%, a 4,1790 reais.
CÂMBIO-Crédit Agricole passa a apostar a favor do real contra o euro por estar construtivo com Brasil
SÃO PAULO (Reuters) - A performance mais fraca do real neste começo de ano está chegando ao limite, e uma virada e alguma recuperação são esperadas para os próximos meses, disse nesta quarta-feira Italo Lombardi, estrategista sênior para mercados emergentes do Crédit Agricole em Nova York, que passou a apostar a favor da divisa brasileira via opções contra euro.
A escolha por posição contra a moeda se deu porque, na avaliação do estrategista, a taxa de câmbio euro/real está mais "esticada" do que a de dólar/real.
Lombardi recomendou compra de opções de venda (put) de três meses de euro/real com preço de exercício (strike) em 4,620 reais por euro e barreira em 4,400 reais por euro.
O euro subiu 3,73% ante o real neste ano até o fechamento da véspera. Nesta quarta, a moeda europeia cedia 0,64%, a 4,6380 reais.
Lombardi diz que entende os motivos pelos quais o real tem ficado atrás de seus pares --a moeda não é mais atraente em termos de "carry trade", a economia do Brasil ainda não mostrou sinais de recuperação, o "hedge" corporativo está mais barato e as empresas brasileiras têm feito mais emissões locais, o que enfraquece típicas entradas de recursos deste período.
Mas ele se mantém "construtivo" com a história do Brasil. "Acreditamos que a maioria desses fatores deve se reverter, pois o BC provavelmente vai concluir seu ciclo de corte de juros, os números econômicos estão inclinados a melhora e os fatores sazonais associados a emissão e 'hedge' devem estar perto do fim."
Confiança da indústria sobe 1,1 ponto em janeiro ante dezembro, diz prévia da FGV
Rio - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de janeiro teve um avanço de 1,1 ponto em relação ao resultado fechado de dezembro, para 100,5 pontos, voltando ao nível de abril de 2018, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 22.
Houve melhora das expectativas dos empresários sobre os próximos meses. O Índice de Expectativas teve uma alta de 2,4 pontos, para 101,6 pontos. Já o Índice de Situação Atual caiu 0,3 ponto, para 99,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou uma elevação de 0,4 ponto porcentual em relação ao observado em dezembro, passando de 75,1% para 75,5% em janeiro.
A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria da FGV abrange a consulta a 797 empresas entre os dias 2 e 17 de janeiro. O resultado final da pesquisa será divulgado no próximo dia 29 de janeiro.
Autonomia do BC pode ser votada na Câmara no primeiro trimestre, confirma Maia
BRASÍLIA (Reuters) - Os projetos de autonomia formal do Banco Central e de modernização da legislação cambial estão prontos para serem votados e podem ser apreciados na Câmara dos Deputados ainda no primeiro trimestre, afirmou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Nós vamos construir a partir do início de fevereiro essas pautas, os projetos e as maiorias para que a gente possa aprovar esses projetos o mais rápido possível, acho que já estão mais do que prontos para ir a voto, falta apenas a organização do dia da votação”, disse.
Falando a jornalistas após reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na residência oficial da Câmara, Maia pontuou que precisava conversar com os líderes antes de cravar uma expectativa mais precisa para o calendário legislativo.
Ao ser questionado se era factível imaginar uma aprovação ainda nos primeiros três meses do ano, conforme expectativa já externada pelo próprio Campos Neto, Maia disse que sim.
“Tem só que organizar, concentrar esforços para poder cumprir essa agenda”, afirmou ele.
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