Yuan chinês se fortalece e atinge alta de cinco meses nesta terça-feira, diz Xinhua
Beijing, 14 jan (Xinhua) -- A taxa de paridade central da moeda chinesa, o renminbi, ou yuan, atingiu nesta terça-feira o maior nível em cinco meses.
No nível mais forte desde 1º de agosto de 2019, a taxa de paridade central se fortaleceu em 309 pontos, para 6,8954 contra o dólar, segundo o Sistema do Comércio de Divisas da China (CFETS).
Isso ocorreu após os Estados Unidos retirarem a sua designação da China como um manipulador de moeda.
Notando que o Departamento do Tesouro dos EUA avaliou os desenvolvimentos nos últimos meses com a China e suas práticas de moeda, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que "a China tem feito compromissos obrigatórios para se abster de desvalorização competitiva, enquanto promove a transparência e a responsabilidade".
O índice do dólar, que mede o dólar contra seis importantes moedas, diminuiu 0,02%, para 97,3470, às 20:00 GMT.
A assinatura esperada do acordo econômico e comercial de primeira fase entre a China e os EUA esta semana impulsionou o otimismo do mercado sobre um yuan mais forte, disse Wen Bin, analista-chefe no Banco Minsheng, da China.
O yuan mais forte foi também apoiado pela força econômica crescente da China, já que os efeitos do ajuste contracíclico intensificado do governo desde o segundo semestre de 2019 se filtraram gradualmente, disse Wen.
No mercado cambial local, o yuan pode aumentar ou cair por 2% ante a taxa de paridade central cada dia de negociação. A taxa de paridade central de yuan contra o dólar americano é baseada na média ponderada de preços oferecida por formador de mercado antes de abertura do mercado interbancário cada dia de negociação.
Como a China continuou abrindo o seu mercado financeiro, os investidores exteriores mostraram entusiasmo crescente, o que conduzirá a entradas de capital e elevará a taxa de câmbio de yuan, disse Wen.
Ele previu que a taxa de câmbio de yuan mantenha flutuações bidirecionais dentro de um alcance razoável e equilibrado, já que o país continuou a melhorar o mecanismo de formação de taxa de câmbio para refletir melhor a oferta e a demanda no mercado de divisas.
EUA retiram acusações contra a China sobre manipulação de moeda
Washington, 13 jan (Xinhua) -- Os Estados Unidos retiraram a acusação sobre a China de manipulação de moeda, segundo um relatório do Departamento do Tesouro norte-americano divulgado nesta segunda-feira.
No semi-anual Relatório sobre Políticas Macroeconômicas e Cambiais dos Principais Parceiros Comerciais dos EUA, o órgão avalia que nenhum grande parceiro comercial dos EUA cumpriu com os critérios legislativos relevantes para a manipulação de moeda.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse em um comunicado que o departamento avaliou os desenvolvimentos nos últimos meses com a China e suas práticas de moeda, e que "a China cumpriu compromissos obrigatórios para evitar uma desvalorização competitiva, enquanto promove a transparência e a responsabilização."
Mark Sobel, presidente do Fórum de Instituições Monetárias e Financeiras Oficiais dos EUA, um think tank independente, disse no Twitter que essa é uma "boa notícia", qualificando a designação anterior como um ato político "grosseiro" e "errante".
"A China não deveria ter sido designada antes de tudo", disse Sobel, que foi o representante dos EUA no Fundo Monetário Internacional (FMI) e serviu como vice-secretário adjunto do Departamento do Tesouro. Ele observou que o superávit na conta corrente da China é pequeno em termos de proporção com o PIB, e que há "intervenção escassa".
Em agosto, em meio a tensões comerciais elevadas, o Departamento do Tesouro decidiu rotular a China um manipulador de moeda, ato que recebeu forte crítica no país e no exterior, com muitos argumentando que a designação era infundada e irresponsável.
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