IPCA acelera a 1,15% em dezembro e fecha 2019 em 4,31%, revela IBGE
São Paulo - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de dezembro com alta de 1,15%, ante um aumento de 0,51% em novembro, informou na manhã desta sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado superou a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que era positiva em 1,08%. O intervalo de previsões ia de 0,70% a 1,18%. A taxa acumulada pela inflação no ano de 2019 foi de 4,31%, também acima da mediana (4,24%) e dentro das projeções (3,84% a 4,34%).
FGV: IGP-M na 1ª prévia de janeiro sobe 0,67% (1,83% na 1ª prévia de dezembro)
Rio - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,67% na primeira prévia de janeiro, após ter aumentado 1,83% na primeira prévia de dezembro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o índice acumulou elevação de 0,67% no ano de 2020 e alta de 8,02% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de janeiro.
O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 0,86% em janeiro, ante um avanço de 2,57% na primeira prévia de dezembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,33% na prévia de janeiro, depois de uma elevação de 0,59% em igual leitura de dezembro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 0,20% na primeira prévia de janeiro, depois da queda de 0,12% na primeira prévia de dezembro.
O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de dezembro. No dado fechado do mês de dezembro, o IGP-M teve elevação de 2,09%.
IPAs
Medidos pelo IPA Agrícola, os preços dos produtos agropecuários subiram 0,19% no atacado na primeira prévia do IGP-M de janeiro. Na mesma prévia de dezembro, houve um salto de 5,51%.
Os produtos industriais no atacado - mensurados pelo IPA Industrial - avançaram 1,10% na primeira prévia de janeiro, ante elevação de 1,57% na mesma prévia do mês anterior.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais subiram 1,59% na primeira prévia de janeiro, depois da alta de 3,04% na mesma prévia de dezembro.
Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,04% na prévia de janeiro, ante uma alta de 0,27% na primeira prévia de dezembro. Os preços das matérias-primas brutas recuaram 0,13% na primeira leitura de janeiro, após uma alta de 4,64% na mesma prévia de dezembro.
Inflação da terceira idade fecha 2019 em 4,18%, revela FGV
Rio - A inflação sentida pela população idosa acelerou o ritmo de alta de 0,48% no terceiro trimestre para 1,19% no quarto trimestre de 2019, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou uma elevação de 4,18% no ano passado.
Com o resultado, a variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 4,11% acumulada em 2019 pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que apura a inflação média percebida pelas famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. No quarto trimestre de 2019, o IPC-BR teve elevação ligeiramente abaixo do IPC-3i, 1,17%.
Na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2019, cinco das oito classes de despesa do IPC-3i registraram taxas de variação mais elevadas. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de um recuo de 1,76% para um aumento de 3,11% no período, pressionado pelas carnes bovinas, que subiram 26,03% no quarto trimestre ante uma alta de 1,89% no terceiro trimestre.
Os demais acréscimos ocorreram nas taxas dos grupos: Transportes (de -0,37% para 2,47%), Despesas Diversas (de 0,34% para 6,73%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,34% para 1,29%) e Vestuário (-0,59% para 0,80%). Houve influência dos itens gasolina (de -2,58% para 5,69%), jogo lotérico (de 0,00% para 39,04%), passagem aérea (de -10,75% para 11,93%) e roupas (de -0,74% para 1,07%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Habitação (de 2,14% para -0,66%), Comunicação (de 1,07% para 0,11%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,01% para 0,89%), sob impacto de itens como tarifa de eletricidade residencial (de 9,49% para -6,05%), tarifa de telefone residencial (de 1,73% para 0,05%) e medicamentos em geral (de 0,33% para -0,42%).
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