Promessa de melhor Natal desde 2014 leva consumidores às compras na 25 de Março

Publicado em 23/12/2019 19:20

São Paulo - Uma multidão preencheu as ruas do centro de São Paulo em busca de presentes de Natal na última hora nesta segunda-feira, 23: segundo as estimativas da associação de lojistas da Rua de 25 de Março, a Univinco, até 600 mil pessoas devem passar pelo centro tradicional do varejo paulistano em busca de uma lembrancinha para os parentes e amigos.

De acordo com a associação, mais de 1 milhão de pessoas passaram pela região - que contempla ainda endereços como a Ladeira Porto Geral - para fazer suas compras no último final de semana.

Eles fazem parte do grupo de 13,2 milhões de pessoas que deixaram para fazer suas compras natalinas a poucos dias da data, como estimou um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O montante, diz a pesquisa, equivale a 10% daqueles que têm a intenção de presentear alguém, acima dos 8% registrados no ano passado. Na visão da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor que deixa as compras para a última hora acaba não tendo tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas.

Natal pode ser o melhor desde 2014

Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), este Natal pode ser o melhor desde 2014. A expectativa é que o varejo movimente R$ 36,3 bilhões na ocasião, perto do pico de R$ 36,5 bilhões registrados na mesma data de 2014, calculou a CNC.

"São três fatores (para isso): foi o efeito antecipação do calendário do FGTS, mas também inflação baixa e ampliação dos prazos das operações de crédito", explicou o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da CNC, responsável pelo levantamento.

Rivalidade com Black Friday não é problema

Nem mesmo a popularização da Black Friday como data para o comércio brasileiro - é o que afirma a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Sob o impulso da liberação de saques do FGTS, o ímpeto de compra para o Natal avançou para 65,5 pontos este ano, maior patamar desde 2014, quando começou a recessão econômica. No Natal de 2018, o ímpeto de compra foi de 61,1 pontos.

O levantamento mostra que 18,2% dos entrevistados anteciparam as compras natalinas nas promoções da Black Friday. Há dois anos, esse porcentual alcançava 33,0% dos ouvidos.

Superávit da balança na 3ª semana de dezembro foi de US$ 1,461 bilhão

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,461 bilhão na terceira semana de dezembro. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 23, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,552 bilhões e importações de US$ 3,091 bilhões.

Em dezembro, o superávit acumulado é de US$ 3,696 bilhões. Já no total do ano, o superávit é de US$ 44,77 bilhões.
No mês, houve queda de 6,23% na média diária das exportações na comparação com dezembro do último ano, passando de US$ 967,25 milhões para US$ 907,025 milhões.

No período, houve aumento nas vendas em Produtos Básicos (3,26%) e recuo nos envios para o exterior em Produtos Semimanufaturados (-22,83%) e Produtos Manufaturados (-13,2%).

Já as importações registraram alta de 2,29% na média diária em igual comparação. Elas saíram de US$ 645,837 milhões para US$ 660,637 milhões.

As maiores altas no período foram de Papel e obras (31,23%), Equip. mecânicos (27,82%) e automóveis e partes (26,75%). Enquanto isso, as maiores quedas foram: Combustíveis/ Lubrificantes (-39,17%), Adubos e fertilizantes (-38,97%) e Bebidas e álcool (-22,56%).

O ministro Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional

“O Brasil está sendo tirado da UTI”, diz general Augusto Heleno

Ele tem 45 anos dedicados à vida militar e à defesa dos interesses brasileiros, já atuou como comandante militar da Amazônia e hoje está ao lado da maior autoridade do país, aconselhando sobre os próximos movimentos de um Brasil que se redesenha. O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo de Jair Bolsonaro, foi o entrevistado do programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar nesta segunda-feira (23). 
O ministro, que comanda a segurança do presidente da República, fez um balanço do primeiro ano do governo Bolsonaro. “O primeiro ano do presidente, a gente comparando com o esporte, é um ano de aquecimento, onde vai conhecer as coisas. Ele imagina fazer muita coisa que a estrutura não vai permitir que faça. A burocracia vai impedir que faça. Ele tem que se adaptar a todas as conjunturas que o obrigam a se limitar àquelas regras do jogo. Este primeiro ano é de adaptação.”

O general também tratou de questões consideradas prioritárias para o próximo ano, como educação, saúde, meio ambiente e investimentos em infraestrutura, principalmente no que se refere à Região Nordeste. “Ele [o presidente], desde o início, tem na cabeça que se quiser modificar o Brasil, tem que modificar o Nordeste. Não podemos mais ter aquela imagem do Nordeste com aquela seca na época da estiagem, não podemos admitir que o semiárido seja um foco de pobreza extrema, que as pessoas tenham que sair do Nordeste para sobreviver em outras regiões do país”. E revela que as conversas do presidente com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vão gerar melhorias. “Fica muito evidente que ali [no Nordeste] será investida não só uma quantidade razoável de dinheiro, mas também a esperança de modificação daquele estado de coisas. Investimento para colocar água no Nordeste, colocar energia, melhorar o sistema de comunicação viária, não só com estradas, mas com ferrovias e turismo.”

Apesar disso,  Augusto Heleno reconheceu que ainda há muito por fazer em algumas áreas prioritárias. “Desde o primeiro momento, ele [o presidente], colocou como prioridades absolutas a educação e a saúde. Só que elas foram tão comprometidas ao longo desses 16 anos e até mais, que é muito difícil você recuperar”. Para o ministro, o país precisa apostar na educação profissional. “O nosso ensino profissionalizante foi muito descuidado, nós precisamos de mão de obra técnica. Não adianta só doutores, você precisa ter mão de obra técnica para ocupar esse espaço que fica entre o ensino médio e a universidade, que é gente que precisa botar a mão na massa”.

Ao comentar sobre a economia, o general Heleno demonstrou otimismo. “Para a infelicidade de alguns idiotas de plantão, como dizia Nelson Rodrigues, é muito triste o Brasil estar dando certo, né? Mas é obvio que o Brasil está dando certo”. Ele disse que após passar por uma gestão desastrosa, o país agora está se recuperando. “Nós recebemos um país que foi empobrecido pela corrupção, pela falta de gestão, pela falta de honestidade pela coisa pública. E no momento em que ele empobreceu, nós estamos tendo que puxar ele lá da UTI. O Brasil foi para a UTI e está sendo tirado da UTI. E rapidamente os índices estão aparecendo. E essa recuperação está aparecendo para o mundo. E temos certeza de que o mundo quer investir no Brasil”.

Em resposta às críticas recebidas pelo governo às questões que envolvem a Amazônia e o meio ambiente, o general ponderou: “O próprio governo reconhece que poderia ter sido mais eficiente na preservação do meio ambiente. Só que o governo foi acusado de um descuido que não é verdadeiro. Nós temos uma região que chama a atenção, que é a Amazônia oriental, onde realmente houve um desmatamento exagerado". O ministro cita a Amazônia Legal, que tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e que, segundo ele, é uma região muito preservada. “Não há nenhum outro país do mundo com esse tamanho de área preservada. E aí sofremos críticas severas, raivosas, de países que pelaram suas reservas e hoje cantam “marra”, que são os grandes preservadores da humanidade. Mentira! Interessa a eles criar essa campanha contra o Brasil para que se aproveitem da Amazônia mais tarde”, concluiu Augusto Heleno.

General da reserva é nomeado presidente da Postalis por seis meses

Brasília - O general da reserva Paulo Humberto Cesar de Oliveira foi nomeado o novo presidente provisório da Postalis. Com o fim da intervenção no fundo, nesta segunda-feira, 23, o militar foi escolhido para chefiar o fundo por seis meses.
A Postalis ficou sob intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) por dois anos e dois meses, decretada depois de seis anos consecutivos de rombos no instituto.

Na última sexta-feira, 20, o interventor, Walter Parente, deu posse aos membros provisórios dos conselhos deliberativo e fiscal, que nomearam dois membros da diretoria executiva. Além de Oliveira, foi nomeado Alexandre Dias Miguel como diretor de Investimentos.

A diretoria executiva terá então até junho para conduzir um processo eleitoral para a escolha de novos conselheiros e dar posse aos eleitos.

Oliveira foi secretário de Pessoal, Ensino e Saúde do Ministério da Defesa até outubro. Antes, foi Comandante Militar do Oeste e Comandante do Estado-Maior do Exército. Chegou a ser cotado para comandante do Exército no início do governo do presidente Jair Bolsonaro.

A Portaria com o fim da intervenção no Postalis está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira e a decisão foi tomada pela diretoria em reunião extraordinária realizada na última sexta-feira.

Com o fim da intervenção, a Previc está também dispensando Walter de Carvalho Parente da função de interventor do Postalis.

 

 

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Fonte:
Agência Estado/Agencia Brasil

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