Bayer toca máxima de 14 meses após apoio do governo dos EUA em processo sobre glifosato
FRANKFURT (Reuters) - As ações da Bayer atingiram mais cedo nesta segunda-feira o pico em 14 meses, depois que o governo dos Estados Unidos disse que uma decisão de 25 milhões de dólares ligada ao glifosato contra a empresa deve ser revertida.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA e o Departamento de Justiça disseram na sexta-feira que um tribunal federal de apelações deveria reverter um veredicto de primeira instância, que julgou a empresa responsável no caso de um homem que culpou o herbicida Roundup por seu câncer.
A Bayer nega que o Roundup e seu ingrediente ativo glifosato cause câncer.
As ações da empresa, que enfrenta vários processos norte-americanos que poderiam resultar em pagamentos compensatórios globais de bilhões de dólares, subiram para 74 euros na bolsa de valores de Frankfurt.
Índices europeus rondam máximas recordes, Reino Unido de destaca
(Reuters) - As ações europeias fecharam bem próximas de máximas históricas nesta segunda-feira, com uma queda nos bancos da zona do euro compensando o otimismo em relação a um acordo comercial entre Estados Unidos e China e os ganhos nas ações do Reino Unido.
Com o volume de negociações reduzido à medida que os investidores se preparam para o Natal, analistas alertaram para a volatilidade dos movimentos do mercado.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,07%, a 1.634 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,03%, a 418 pontos.
O STOXX chegou a atingir mais cedo novo recorde, ajudado pelo nono dia seguido de ganhos no britânico FTSE 100 e pelas compras defensivas que impulsionaram o setor de saúde.
"Sem surpresa, não há muitas notícias para impulsionar o mercado, mas as esperanças de um acordo entre EUA e China continuam oscilando como uma cenoura na frente dos investidores", escreveu Chris Beauchamp, analista de mercado do IG em nota
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no sábado que Washington e Pequim "muito em breve" assinarão a "fase um" de seu pacto comercial.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,54%, a 7.623 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,13%, a 13.300 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,13%, a 6.029 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,44%, a 23.898 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,16%, a 9.659 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 teve estabilidade, a 5.240 pontos.
Índice norte-americano S&P 500 lidera rentabilidade na década
NOVA YORK (Reuters) - As ações dos EUA estão perto de fechar a década com o ciclo mais longo de alta da história. O rali, que começou em 9 de março de 2009, evitou por um certo tempo entrar em um mercado de baixa várias vezes nos últimos 10 anos, por enquanto, parece a caminho de continuar em 2020. Com menos de duas semanas para a década acabar, o índice acionário S&P 500, com dividendos reinvestidos, superou facilmente outras das principais classes de ativos e commodities de referência, subindo mais de 250%. O Bloomberg Barclays US Aggregate Bond Index, índice que inclui títulos do Tesouro, títulos corporativos e outros produtos de renda fixa, subiu 47%. No outro extremo do espectro, o petróleo bruto WTI perdeu mais de 20% no mesmo período.
Impulsionado em parte pela política monetária de acomodação do Federal Reserve, que levou o rendimento dos títulos a taxas mínimas históricas, o S&P 500 foi o índice de referência de desempenho com melhor performance na década, dentre as dez maiores economias globais.
Mas, embora esse tenha sido o mais duradouro ciclo de alta já registrado, a década ficou aquém do que foi mostrado em várias décadas anteriores para as ações. O melhor período dos últimos oito - datando da década de 1940 - foram os anos 1990, quando a alta superou 300%, seguidos pelos anos 1950 e 1980, ambos com valorização acima de 200%.
Os ganhos no mercado de ações dos EUA foram alimentados pelos setores de tecnologia e consumo discricionário, cada um subindo mais de 300% na década. O setor de energia foi o grupo mais fraco, evitando ficar no negativo por pouco - subiu apenas 4,3% no fechamento de 19 de dezembro.
Enquanto os investidores praticamente não mostraram preferência entre ações de crescimento ou de valor nos primeiros anos da década, o crescimento como um estilo de investimento superou facilmente as ações de valor na última etapa da década que se encerra em 31 de dezembro.
A preferência por nomes de crescimento também se reflete no desempenho de ações individuais ao longo da década, liderado pelo ganho no Netflix, que alcançou 4.100% até o final de 19 de dezembro.
Na retaguarda havia vários nomes de energia, com a Apache sofrendo o pior desempenho, caindo quase 80% ao longo do período de 10 anos.
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