S&P 500 tem maior ganho semanal desde setembro em meio a otimismo comercial
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos voltaram a bater máximas recordes de fechamento nesta sexta-feira, com o S&P 500 registrando seu maior ganho percentual semanal desde o início de setembro, após dados mostrarem um aumento nos gastos por consumidores no país e investidores continuarem otimistas quanto ao progresso na guerra comercial entre EUA e China.
De acordo com dados preliminares, o Dow Jones fechou em alta de 0,27%, a 28.454,55 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,49%, para 3.221,19 pontos, e o Nasdaq Composto avançou 0,42%, para 8.924,96 pontos.
Além do forte avanço na semana, o S&P 500 também atingiu sua sétima máxima histórica intradia seguida, na maior sequência de recordes desde outubro de 2017, enquanto o Nasdaq terminou com ganhos pela oitava sessão consecutiva.
O presidente dos EUA, Donald Trump, citou progressos em relação a questões comerciais, Coreia do Norte e Hong Kong após conversar com o presidente da China, Xi Jinping, dissipando temores de uma nova escalada na guerra comercial entre os países.
"Esta época do ano tende a ser positiva para o mercado", disse Walter Todd, diretor de investimentos da Greenwood Capital Associates. "Não há nada óbvio entre agora e o final do ano que possa mudar a direção em que estamos caminhando."
O S&P 500 acumulou alta pela quarta semana consecutiva, avançando 1,7% no período, seu maior ganho semanal desde o início de setembro.
Os gastos dos consumidores, fator-chave para a economia norte-americana e importante foco para os investidores, cresceram 0,4% em novembro, somando-se a uma série de dados positivos recentes, que ajudaram a amenizar os temores de recessão que haviam pressionado o mercado no início deste ano.
Trump fará discurso do Estado da União em 4 de fevereiro
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará seu discurso anual do Estado da União em 4 de fevereiro, depois de aceitar um convite da presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, na sexta-feira.
Pelosi fez o convite para Trump discursar em uma sessão conjunta do Congresso, em uma carta que foi publicada no Twitter por seu porta-voz, Drew Hammill.
O discurso de Trump poderá ter um tom mal-humorado. O convite ocorre dois dias depois que a Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, votou pela aprovação de dois artigos de impeachment contra Trump.
O Senado controlado pelos republicanos deve realizar um julgamento de impeachment a partir do início de janeiro. A remoção de Trump do cargo por meio do processo de impeachment, no entanto, é bastante improvável.
O porta-voz da Casa Branca Hogan Gidley disse que Trump aceitou o convite para discursar.
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Trump afirmou que a assinatura formal do acordo está "sendo arranjada". Anteriormente, autoridades americanas haviam dito que o documento passava por revisões técnicas e outros passos, para então ser formalizado em janeiro.
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