Bolsonaro diz que se tiver brecha vai vetar fundo eleitoral de R$ 2 bi
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que sua tendência é vetar o fundo eleitoral de 2 bilhões de reais aprovado pelo Congresso, se houver condições legais para isso.
“Se houver brecha para vetar eu vou fazer isso. Não acho justo dinheiro para campanha”, disse o presidente ao sair do Alvorada.
O valor de 2 bilhões foi o enviado pelo próprio governo no Orçamento da União. Os parlamentares chegaram a tentar elevar o valor ainda mais, para 3,7 bilhões, mas desistiram pela indicação de um veto do presidente.
Ao ser lembrado que o valor foi definido pelo próprio governo, Bolsonaro diz que é obrigado pela lei a prover o fundo.
No entanto, com a pressão nas redes sociais contra os recursos para campanha, o presidente passou a falar em vetar totalmente o repasse ao fundo.
“Dá 2 bilhões ao ministro Tarcísio (Freitas, da infraestrutura) e vê o que ele faz”, disse, acrescentando que falta dinheiro em todas as áreas.
Na quarta, ao conversar com apoiadores na frente do Alvorada, Bolsonaro já havia dito que poderia vetar o fundo e criticou o fato de que PT, seu maior rival, e o PSL --partido que o elegeu, mas com quem entrou em guerra-- poderem receber cada um 200 milhões de reais por terem as maiores bancadas.
Bolsonaro tenta criar um novo partido, a Aliança pelo Brasil, e seus advogados estudam a possibilidade de tentar buscar na Justiça que parte dos recursos eleitorais destinados ao PSL migrem para a Aliança junto com parlamentares. Isso caso consiga criar a sigla até abril, a tempo de disputar as eleições do ano que vem.
Na quarta, Bolsonaro admitiu a apoiadores que a coleta de assinaturas para criação do novo partido possivelmente terá que ser feita da forma tradicional, manualmente.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestou favorável à coleta de assinaturas digitais, mas destacou que a Justiça Eleitoral não tem condições financeiras e tecnológicas de implementar isso no curto prazo. [nL1N28D1X4]
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
1 comentário
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Merie Coradi Cuiaba - MT
Que Deus o ilumine!!! Na hora que acabar o fundo eleitoral, acaba também a compra de votos e os candidatos mequetrefes.
Sr. Ari, sua opinião é o fim da picada .... Por que você não pega seu dinheiro e faz doação para o primeiro maconheiro que passar em frente a sua casa? .... Se você quer concorrer a um cargo público - ao qual será muito bem remunerado posteriormente -, este gasto com a campanha deve ser totalmente financiado pelo candidato .... Dizer que este dinheiro não dfria falta na "saúde e educação é chamar a todos de idiotas .... sua opinião é típica daqueles que vivem do dinheiro público (os beneficiários dos chamados "direitos adquiridos").
VC não parede ser um produtor rural com esta visão absurda. Você não deve acompanhar as políticas públicas implementadas pelo Governo do Bolsonaro. Esse Governo devolveu o respeito e o direito à propriedade contra invasores comandados pelo MST do seu PT . Ou você ainda não viu??.... Esse governo abriu o mercado internacional para exportar proteína animal para países que ainda tinham as portas fechadas para o Brasil. O Brasil hoje tem o respeito de muitos países grandes . Antes, não sei se você lembra , o Brasil emprestava dinheiro público para países comunistas que hoje não pagam a conta.
Esse cara ai diz que quer discutir ideias, mas logo fala em Lula Dirceu Vaccari e Bolsonaro----E' um cara de pau que vive cheirando dinheiro publico, um ratao daqueles...