MP faz buscas em endereços de Queiroz e ex-assessores de Flávio Bolsonaro
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), incluindo Fabrício Queiroz e familiares da ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, são alvos de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro nesta quarta-feira.
A operação é um desdobramento das investigações que descobriram movimentações financeiras atípicas de então assessores de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, em especial de Queiroz, que era um dos assessores mais próximos do filho do presidente Jair Bolsonaro, disseram as fontes.
Em nota, o Ministério Público informou que foram cumpridos "24 mandados de busca e apreensão no bojo de procedimento investigatório criminal (PIC) instaurado para apurar supostas movimentações suspeitas envolvendo Fabrício Queiroz".
Devido ao sigilo das investigações, não puderam ser divulgados mais detalhes, segundo as autoridades.
A defesa de Queiroz afirmou em nota que recebeu com tranquilidade e surpresa a medida de busca e apreensão deflagrada nesta quarta-feira, "uma vez que ele sempre colaborou com as investigações, já tendo, inclusive, apresentado todos os esclarecimentos à respeito dos fatos".
Procurada pela Reuters, a defesa de Flávio Bolsonaro não tinha um posicionamento de imediato sobre a ação.
As investigações envolvendo Queiroz chegaram a ser paralisadas este ano depois de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que proibiu investigações que usassem como base informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) -- como ocorre na investigação do Ministério Público do RJ. A medida foi derrubada posteriormente pelo plenário do Supremo.
Segundo duas fontes com conhecimento da ação deflagrada nesta quarta-feira, Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, e pessoas próximas a ela que teriam trabalhado como assessores de Flávio Bolsonaro na Alerj estão entre os alvos. Não foi possível localizar de imediato representantes de Valle.
Flávio Bolsonaro é investigado pelo MP do Rio de Janeiro por suspeita de irregularidades financeiras em seu gabinete na Alerj. Queiroz, que seria o coordenador do esquema, movimentou mais de 1 milhão de reais em suas contas bancárias no intervalo de um ano, de acordo com as investigações.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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Alexandre Carvalho Venda Nova do Imigrante - ES
Interessante... Cadê o mesmo EMPENHO do MP do Rio de Janeiro em relação aos Deputados - também do Rio de Janeiro - citados abaixo? ... No gabinete do presidente em exercício da Alerj, deputado ANDRÉ CECILIANO (PT), quatro servidores movimentaram R$ 49 milhões. São eles: Elisangela Barbieri; Carlos Alberto Dolavale, Benjamim Barbieri e Ana Paula Pereira Alves; Já no gabinete do deputado PAULO RAMOS (PDT), a movimentação chegou a R$ 30 milhões em contas de cinco servidores: Edson Fortes Rangel; Luiz Felipe Conde; Alba Lil Porto Pinkusfeld; Eduardo Travassos Correa e Letícia Domingos de Assis; No gabinete do deputado MARCIO PACHECO (PSC), nove servidores movimentaram R$ 25 milhões de forma suspeita.
Hummm... não sei por que estou sentindo um cheirinho de justiça parcial e seletiva...O pior cego é aquele que não quer ver. E viva São Lula!!!!! A alma mais inocente da terra (??!!).
Marie, tem tambem um ditado criado pela escritora Clarice Lispector que diz: "O pior cego e' aquele que nao sabe que e' cego"... Logo, enxergar as coisas independe da vontade dele... Simplesmente nao tem noçao que nao consegue enxergar as coisas.