China não irá recorrer à desvalorização competitiva do iuan, diz premiê

Publicado em 22/11/2019 08:57

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PEQUIM (Reuters) - A China vai manter o iuan basicamente estável dentro de um intervalo razoável e não irá recorrer à desvalorização competitiva, disse o premiê chinês Li Keqiang nesta sexta-feira, segundo a televisão estatal.

Pequim vai avançar com a reforma da moeda baseada no mercado, disse Li segundo a China Central Television, em uma reunião com Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A China abrirá ainda mais seus setores bancário, de valores mobiliários e de seguros, disse Li, acrescentando que está trabalhando no objetivo de retirar totalmente as restrições à propriedade estrangeira nesses setores.

Presidente da China diz que quer trabalhar em acordo comercial inicial com os EUA

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Por Yawen Chen e Ryan Woo

PEQUIM (Reuters) - A China quer desenvolver um pacto comercial inicial com os Estados Unidos e vem tentando evitar uma guerra comercial, afirmou o presidente Xi Jinping nesta sexta-feira, mas não tem medo de retaliar quando necessário.

Economistas alertam que uma disputa prolongada entre as duas maiores economias do mundo está elevando os riscos para a economia global ao prejudicar as cadeias de oferta, reduzir o investimento e conter a confiança empresarial.

"Queremos trabalhar pela 'fase um' do acordo com base em respeito mútuo e igualdade", disse Xi a representantes de um fórum internacional.

"Quando necessário vamos responder, mas temos trabalhado ativamente para tentar não ter uma guerra comercial. Não iniciamos essa guerra comercial e isso não é algo que queremos."

Os mercados financeiros globais recuaram esta semana com novos temores de que as discussões comerciais poderiam falhar, com o presidente dos EUA, Donald Trump, em vias de assinar dois projetos de lei que defendem manifestantes em Hong Kong.

A finalização da fase um do acordo comercial pode ficar para o próximo ano, disseram à Reuters especialistas comerciais e pessoas próximas à Casa Branca, com Pequim pedindo mais recuos nas tarifas e com Washington respondendo com outras demandas.

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Fonte:
Reuters

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