Possível encontro de Trump e Xi em Iowa leva entusiasmo a pequena cidade nos EUA
WASHINGTON (Reuters) - A sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que pode assinar um acordo comercial com o presidente chinês, Xi Jinping, em Iowa gerou uma onda de entusiasmo em Muscatine, uma cidade às margens do rio Mississipi, que já recebeu Xi duas vezes desde 1985.
Xi ganhou a chave da cidade, de 24 mil habitantes, durante sua primeira visita, quando liderou um grupo de estudos agrícolas e se hospedou na casa de uma família local. Ele também se encontrou e fez amizade com o então governador Terry Branstad, hoje embaixador de Trump em Pequim.
Xi retornou ao local em meio a muito alarde em 2012, quando ocupava a vice-presidência chinesa, visitando a casa que o recebeu anos antes e se reunindo com uma dezena de "velhos amigos" -- pessoas que havia conhecido nos anos 1980.
Esses eram tempos mais esperançosos nas relações entre EUA e China, antes de Trump iniciar uma ampla guerra tarifária e o secretário de Estado norte-americano afirmar que o Partido Comunista de Xi é "verdadeiramente hostil aos EUA e a nossos valores".
Agora, negociadores comerciais dos dois países se apressam para completar o texto de um acordo de "fase um", que pode interromper a guerra comercial que já dura 16 meses. As tarifas tiveram um impacto gigantesco sobre os agricultores de Iowa, grande exportadora de soja.
Na semana passada, Trump declarou que esperava assinar o acordo com Xi em uma localidade nos EUA, talvez Iowa. O local ainda está sendo analisado, mas uma autoridade chinesa já afirmou que Xi está disposto a viajar aos EUA.
0 comentário
Irã pede à ONU que evite nova escalada nas tensões do Oriente Médio, diz Ministério das Relações Exteriores
Dólar sobe ante real com escalada do conflito no Oriente Médio
Taxas de DIs a partir de 2026 caem apesar de pressão trazida pelo Oriente Médio
Ibovespa fecha em alta puxado por Petrobras com salto do petróleo
Militares israelenses dizem que escolherão quando provar capacidade "surpreendente" de ataque
EUA condenam mísseis do Irã como escalada significativa e dizem que Israel derrotou ataque