Procurador Geral Augusto Aras pede rescisão do acordo de Joesley, da JBS
O novo Procurador Geral da República, Augusto Aras, ratificou (confirmou) hoje pedido de rescisão dos benefícios concedidos a Joesley Batista, Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva no acordo de colaboração.
O pedido, feito em 2017 por Rodrigo Janot, foi mantido também por Raquel Dodge.
A PGR acusa os donos da J&F de ocultarem a ajuda de Marcello Miller nas negociações enquanto advogado do grupo, quando ainda não havia se desligado do Ministério Público.
'Não é crível o argumento de que o fato envolvendo não foi reportado ao MPF já no momento inicial, quando da assinatura do acordo, por que os ex-colaboradores não o consideraram como criminoso. Um homem médio certamente o consideraria como ‘contrário ao Direito', escreveu Augusto Aras em parecer enviado ao STF.
Na avaliação de Aras, os quatro delatores foram “desleais” e agiram com má-fé ao omitirem fatos ao Ministério Público Federal e contarem com a ajuda nos bastidores do ex-procurador Marcelo Miller, acusado de fazer “jogo duplo”, ao auxiliar o grupo J&F enquanto ainda mantinha vínculos com a Procuradoria.
“Ora, no âmbito da colaboração premiada não há espaço para espertezas, ardis e trapaças, na exata medida em que estas não são aptas a conviverem com a necessária cooperação, lealdade e confiança mútua que devem reger as relações entre as partes”, escreveu Aras em seu parecer.
Aras pediu ao Supremo que os quatro colaboradores percam os benefícios acertados no acordo, como a imunidade penal (a previsão de não serem processados sobre os fatos que eles mesmos denunciaram). O procurador-geral da República, no entanto, pediu que o tribunal mantenha válidas todas as provas colhidas, inclusive os depoimentos dos delatores – e as multas já pagas por eles.
0 comentário
Irã pede à ONU que evite nova escalada nas tensões do Oriente Médio, diz Ministério das Relações Exteriores
Dólar sobe ante real com escalada do conflito no Oriente Médio
Taxas de DIs a partir de 2026 caem apesar de pressão trazida pelo Oriente Médio
Ibovespa fecha em alta puxado por Petrobras com salto do petróleo
Militares israelenses dizem que escolherão quando provar capacidade "surpreendente" de ataque
EUA condenam mísseis do Irã como escalada significativa e dizem que Israel derrotou ataque