Expectativa de acordo comercial leva índices de Wall St (EUA) a recordes
NOVA YORK (Reuters) - Os três principais índices acionários dos Estados Unidos registraram novas máximas recordes de fechamento nesta segunda-feira, ampliando a recente sequência de ganhos, por expectativas de um acordo comercial entre EUA e China e em meio a dados indicando melhora na economia norte-americana.
O Dow Jones teve alta de 0,42%, a 27.462,72 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,37%, para 3.078,37 pontos, e o Nasdaq Composto ganhou 0,56%, a 8.433,20 pontos.
Esta foi a segunda sessão consecutiva de máximas de fechamento para S&P 500 e Nasdaq, além do primeiro fechamento em máxima recorde para o Dow desde julho.
Após autoridades norte-americanas indicarem na sexta-feira que um acordo comercial com a China pode ser assinado neste mês, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmou no domingo que as licenças para que empresas norte-americanas vendam componentes para a Huawei virão "muito em breve".
Em maio, a Huawei, uma das maiores fornecedoras mundiais de equipamentos de telecomunicação, foi colocada em uma lista negra pelos EUA, que citaram preocupações com a segurança nacional.
Setores que estão entre os considerados mais sensíveis à guerra comercial avançaram. O índice de tecnologia do S&P 500 subiu 0,6%, o índice Philiadelphia de semicondutores atingiu uma nova máxima recorde e o índice industrial do S&P ganhou 1,2%.
O otimismo relacionado ao progresso com a China após as máximas registradas pelo mercado na sexta-feira está "tornando mais fácil para investidores continuarem a comprar e escalar um muro de preocupações", disse Michael James, diretor-gerente da trading Wedbush Securities.
As ações do setor de óleo e gás avançaram juntamente aos preços do petróleo, com o índice de energia do S&P 500 subindo 3,2%, enquanto o índice financeiro do S&P ganhou 0,9%, apoiado pelas ações da Berkshire Hathaway, após a empresa superar as expectativas em relação a seu lucro operacional no terceiro trimestre.
China pressiona Trump para remover mais tarifas antes de acordo comercial, diz site
(Reuters) - A China está pressionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a remover mais tarifas impostas em setembro antes da assinatura do acordo comercial entre os dois países, informou o site Politico nesta segunda-feira, citando três pessoas familiarizadas com discussões internas.
Pequim também está pressionando os EUA a remover uma tarifa de 15% que foi imposta sobre cerca de 112 bilhões em mercadorias chinesas em 1º de setembro, mas nenhuma decisão foi tomada, informou o Politico citando fontes.
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