S&P 500 e Nasdaq batem recordes após dados de emprego dos EUA e progresso comercial
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, com o S&P 500 tendo novo recorde de fechamento pela terceira vez em cinco dias, após dados otimistas sobre emprego nos EUA e atividade manufatureira na China aliviarem preocupações relacionadas à desaceleração do crescimento global.
O Dow Jones teve alta de 1,11%, a 27.347,36 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,97%, para 3.066,91 pontos, e o Nasdaq Composto ganhou 1,13%, a 8.386,40 pontos.
Na semana, o Dow acumulou alta de 1,44%, o S&P 500 avançou 1,47% e o Nasdaq ganhou 1,74%.
A criação de vagas de emprego nos EUA desacelerou menos que o esperado em outubro, conforme a influência negativa de uma greve na General Motors foi compensada por outras áreas do mercado de trabalho, enquanto os índices de contratação nos últimos dois meses foram mais fortes que o estimado.
"Uma boa surpresa, também com as revisões para setembro e agosto", disse Jeff Kravetz, estrategista regional de investimentos do U.S. Bank Wealth Management.
"Para nós, essa é uma indicação da resiliência da economia nesta altura tardia do ciclo, e por ora é o que está acalmando os investidores e os colocando em um modo favorável ao risco."
Os fortes números de emprego ajudaram a ofuscar um relatório que mostrou que o setor manufatureiro norte-americano contraiu pelo terceiro mês consecutivo.
O Nasdaq também quebrou seu recorde prévio de fechamento. O S&P avançou pela quarta semana seguida, sua maior sequência desde fevereiro, enquanto o Nasdaq acumulou ganhos por cinco semanas consecutivas, conforme balanços trimestrais vieram mais fortes que o esperado e a retórica comercial de EUA e China aparentou ser produtiva. O Dow, por sua vez, está a menos de 12 pontos do recorde de fechamento.
Antes do relatório de emprego, o entusiasmo já era apoiado por dados da China mostrando que a atividade manufatureira do país se expandiu inesperadamente em outubro, reduzindo receios de que as tarifas norte-americanas resultem em desaceleração na demanda da segunda maior economia do mundo.
As notícias comerciais de EUA e China seguem positivas para o mercado de ações, uma vez que a agência estatal chinesa Xinhua reportou que os dois países "atingiram consenso em princípios". Antes, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, havia dito que a "fase um" do pacto comercial com os chineses parece estar em boa forma.
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