Preços do petróleo sobem com novo ministro saudita comprometido com cortes de produção
Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do petróleo avançaram cerca de 2% nesta segunda-feira, após o novo ministro de Energia saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, confirmar expectativas de que manterá a política de seu país de limitar a produção petrolífera para sustentar os preços.
O príncipe Abdulaziz, filho do rei saudita Salman e membro de longa data da delegação saudita na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), substituiu Khalid al-Falih no domingo.
"O anúncio durante o fim de semana da alteração de liderança dentro do Ministério de Energia saudita foi acompanhado de fortes sugestões de que a restrição produtiva permanecerá até que o mercado atinja um melhor equilíbrio", disse em nota Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 1,05 dólar, ou 1.7%, a 62,59 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA avançou 1,33 dólar, ou 2,4%, para 57,85 dólares o barril.
Ao falar nesta segunda-feira, o príncipe Abdulaziz disse que os pilares da política para o petróleo da Arábia Saudita não mudariam e que um acordo global para reduzir a produção da commodity em 1,2 milhão de barris por dia será mantido. [nL2N26007P]
Ele acrescentou que a aliança Opep+, entre a Opep e outros países, incluindo a Rússia, uma parceria que ele ajudou a consolidar, permanecerá no longo prazo. Ele recusou-se a comentar sobre os preços do petróleo.
(Reportagem adicional de Shadia Nasralla em Londres e Aaron Sheldrick em Tóquio)
0 comentário
Indústria da China encolhe em setembro, setor de serviços perde força, mostram PMIs
Reino Unido revisa para baixo crescimento econômico no 2º tri, mas sinais de força permanecem
Índices da China alcançam maiores ganhos diários desde 2008 com estímulo de Pequim
Ibovespa tem leve recuo, mas sela ganho semanal apoiado em estímulos na China
Dólar à vista fecha em baixa de 0,16%, a R$5,4363 na venda
Dow Jones fecha em alta recorde, com inflação moderada também impulsionando small caps