Estados dos EUA iniciam investigação antitruste com foco no Google
O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, detalhará nesta segunda-feira uma investigação antitruste de vários Estados norte-americanos sobre práticas potencialmente anticoncorrenciais das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos, em uma ação que deve se concentrar sobre a Alphabet.
Uma vez elogiados como motores de crescimento econômico dos EUA, as gigantes de mídias sociais, de buscas e de comércio eletrônico norte-americanas são acusadas de abuso de poder e falhas como violações a direitos de privacidade. O presidente norte-americano, Donald Trump, a candidata presidencial democrata dos EUA, Elizabeth Warren, consumidores e outras empresas criticam esse poder.
O gabinete de Paxton disse na sexta-feira que estava liderando uma investigação sobre grandes empresas de tecnologia mas não deu nomes, prometendo o lançamento formal da investigação em entrevista coletiva em Washington, nesta segunda-feira.
A investigação, que provavelmente incluirá mais de 40 procuradores-gerais, deve se concentrar no Google, disseram fontes familiarizadas com o assunto à Reuters. Uma fonte disse à Reuters que a investigação do Google analisaria a interseção entre privacidade e práticas antitruste.
O Google enfrentou acusações de que seu serviço de busca na web leva os consumidores a seus próprios produtos em detrimento de concorrentes.
No nível federal, o Departamento de Justiça e a Comissão Federal de Comércio estão investigando Facebook, Google, Apple e Amazon, também por possíveis violações da lei antitruste. Outra investigação de procuradores-gerais dos EUA anunciada na sexta-feira se concentra sobre o Facebook.
"Esperamos receber no futuro demandas de investigação semelhantes dos procuradores gerais. Continuamos a cooperar com o Departamento de Justiça, órgãos reguladores federais e estaduais nos EUA e outros órgãos reguladores em todo o mundo", afirmou o Google na sexta-feira.
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