Ministro não descarta novas usinas na Amazônia; critica "ideologia" de licenças
Por Ana Mano
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil está aberto a avaliar novos projetos hidrelétricos na região daAmazônia, mas a decisão por eventuais empreendimentos tem que se basear em uma análise técnica, disse nesta segunda-feira o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticando o que apontou como interferência "ideológica" em processos de licenciamento ambiental.
Ao falar durante seminário da Associação Brasileira de Relações Institucionais (Abrig), Sallesdefendeu que o órgão ambiental Ibama avalie projetos e riscos a eles relacionados "em uma base estritamente técnica".
"É importante lembrar: licenciamento ambiental não é um instrumento para dizer não. Ele é um instrumento para dizer em que condições sim".
Segundo o ministro, o trabalho do Ibama é pesar benefícios e riscos de cada projeto para ao final da análise decidir se há medidas que possam ser impostas para mitigar os riscos, permitindo o avanço do empreendimento.
Ele reconheceu que a Amazônia é uma região "sensível" devido à sua biodiversidade, ressaltando ainda que a construção de hidrelétricas ali não deve ser analisada da mesma maneira que em outras regiões do país.
O ministro ainda criticou decisões de governos anteriores em processos de licenciamento ambiental, que segundo ele foram baseadas em "dogmas" e em uma visão "completamente ideológica", o que teria na prática prejudicado o meio ambiente.
Um desses exemplos, de acordo com o ministro, está no caso de um linhão de transmissão projetado para conectar o Estado de Roraima ao sistema elétrico interligado brasileiro, que aindanão obteve licença ambiental.
Sem a linha, Roraima segue dependente de térmicas e importações de energia da combalida Venezuela, o que resultou anteriormente em blecautes constantes no Estado.
"Sob o ponto de vista ambiental, a pior decisão foi ter impedido a construção do linhão", disse Salles.
"A energia gerada no local (Roraima) é a mais anti-ambiental, que é a energia gerada decombustível fóssil."
(Por Ana Mano)
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Gilberto Rossetto Brianorte - MT
Obra da Nação Brasileira não tem que pedir licença prá ninguém. Se é de interesse do Governo, eleito democraticamente, é interesse do povo brasileiro e, sendo assim, independe de um orgão do próprio governo para liberar..., basta as responsabilidades técnicas e bola prá frente. Exigir licença ambiental para obras do Governo é a mesma coisa da patroa pedir para a diarista se pode fazer determinada comida ou do offboy dar ordem para o dono da empresa. É a inversão da lógica. Está na hora de alguém por um basta nisto, já travou o Brasil 50 anos.
Pois é, o negócio é liberar geral, igual a situação da Vale em Minas Gerais. Deixar explorar e fazer por conta, se houver tragédias, perdas de vidas e patrimônio, não tem problema, depois se pensa nisso, é só tem um pouco mais de milhões para pagar os determinados advogados.
Agora veja o seguinte, construíram as usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio madeira, existem problemas ainda não solucionados, e pelas notícias os chineses já estariam em tratativas para adquirir Santo Antonio. E os problemas como elevação de quota, desbarrancamento na cidade, e aí vende-se a usina e os problemas tem que ser resolvido pela população, sendo que não foi esta população que os criou. Se é tão fácil, porque não construiram a UHE no teles pires, ou fizeram o derrocamento do trecho de pedral para torná-lo navegável? O buraco é mais embaixo.
Martins ... as obras que voce citou só foram construídas mediante "licença ambiental", até lembro que Santo Antonio ficou meses parada porque umas das licenças não saiu a tempo. Agora lhe pergunto: as licenças resolveram os problemas que o senhor citou? ....... Essas licenças é só burocracia e corrupção.