Trump diz a parlamentares que acordo sobre segurança de fronteira precisa incluir muro
Por Richard Cowan
WASHINGTON (Reuters) - Com pouco tempo para elaborar um acordo sobre o financiamento de operações de segurança na fronteira dos Estados Unidos com o México, um grupo bipartidário de parlamentares deve se reunir em sessão pública nesta quarta-feira, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, mantém a demanda pela construção de um muro entre os dois países.
Negociadores do Congresso têm como prazo o dia 15 de fevereiro para chegar a um acordo que financie diversas agências federais, incluindo o Departamento de Segurança Interna e suas operações de fronteira, até o dia 30 de setembro.
Realisticamente, os parlamentares republicanos e democratas têm cerca de uma semana para resolver suas diferenças e ainda dar à Câmara dos Deputados e ao Senado tempo suficiente para debater e votar qualquer acordo.
Uma paralisação parcial de agências federais que durou 35 dias foi desencadeada em 22 de dezembro quando Trump se recusou a sancionar projetos de lei orçamentários que não continham 5,7 bilhões de dólares para a construção de um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos.
Enfrentando forte oposição na Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, Trump cedeu na sexta-feira, concordando em reabrir temporariamente agências federais sem os 5,7 bilhões de dólares. Em troca, o Congresso concordou em realizar um painel especial para negociar um acordo de segurança de fronteira.
Trump tem ameaçado retomar a mais longa paralisação da história dos EUA se o painel não chegar a um meio-termo, ou se elaborar um plano do qual ele não goste.
Em publicação no Twitter nesta quarta-feira, Trump advertiu: “Se o comitê de republicanos e democratas que está se reunindo agora sobre a segurança de fronteira não estiver discutindo ou contemplando um muro ou barreira física, eles estão perdendo o seu tempo.”
Barreiras físicas têm há muito sido instaladas em partes da fronteira para conter a entrada de drogas e de imigrantes ilegais, e mais estão em andamento.
(Reportagem de Richard Cowan e Susan Cornwell)
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