Economia chinesa e FED esfriam mercados, com o dólar no Brasil sofrendo rally intenso
A China apresentou dados mais fracos de preços pagos ao produtor em dezembro e do outro lado do mundo o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos deve manter o tom de aumento dos juros. As duas frentes esfriaram a cotação do petróleo em Londres, as bolsas internacionais e deixaram o Ibovespa em recuo nesta primeira parte da quinta (10), bem como sofrendo forte oscilação.
O barril do petróleo Brent ganhou um pouco mais de fôlego desde a abertura, mas ainda cai 0,13% (US$ 61,26). O Ibovespa Futuro continua em queda desde a abertura dos negócios, quase 0,4%, aos 93.7 mil pontos, e o Ibovespa que estava em leve alta virou para menos 0,47%, ambos também pegos por realziação de lucros depois das fortes altas da quarta.
O dólar sofre rally dos dois lados da tabela.
A agenda brasileira parece que não terá muita influência no mercado, a menos que surjam novas pistas sobre a reforma da Previdência , com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, deverá apresentar o texto final na semana que vem. O dólar sobe, mais na base do ajuste depois da queda da véspera, e o Ibovespa diário também tem leve alta.
Mercados externos
O ritmo mais lento de preços recebidos pelos produtores em dezembro foi o mais fraco em dois anos, trazendo para a cena o risco deflacionário, inclusive porque a inflação ao consumidor desacelerou.
Pequim pode ter que acionar políticas para reativar a economia, segundo o sentimento dos analistas internacionais.
Nos Estados Unidos, há expectativa de o presidente do FED, Jerome Powell, continuar acenando com a necessidade de aumentos dos juros, mas ainda aguardando mais informações sobre o desempenho da economia americana.
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