Petróleo: Preços sobem para máximas desde 2014 com acordo sobre Nafta e sanções contra Irã

Publicado em 01/10/2018 17:58

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NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo tiveram um salto de mais de 2 dólares nesta segunda-feira, avançando para níveis não vistos desde de novembro de 2014, com as sanções dos Estados Unidos sobre o Irã se aproximando e com o novo acordo sobre o Nafta estimulando o crescimento.

Os futuros do petróleo Brent subiram 2,25 dólares, ou 2,7 por cento, para 84,98 dólares por barril.

Em negociações pós-fechamento, o contrato continuou o rali, tocando 85,45 dólares o barril, superando os 85 dólares pela primeira vez desde o final de 2014.

Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) ganharam 2,05 dólares, a 75,30 dólares o barril, sua máxima em quase quatro anos.

Os EUA e o Canadá fecharam um pacto no domingo para salvar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), um acordo trilateral com o México.

Phil Flynn, analista no Price Futures Group, disse que o acordo do Nafta impulsionaria os preços do petróleo porque "aumenta a projeção do crescimento, não apenas para o Canadá e os EUA, mas para a América do Norte como um todo".

Investidores acumularam opções que permitem a compra do Brent a 90 dólares no fim de outubro. O interesse aberto em opções de compra a 90 dólares subiu quase 12 mil lotes na semana passada para 38 mil lotes, ou 38 milhões de barris.

Os preços mais altos do petróleo e um dólar forte poderiam atingir a demanda de crescimento no ano que vem, disseram analistas.

Por enquanto, o mercado está focado nas sanções norte-americanas contra o Irã, que entrarão em vigor no dia 4 de novembro e devem cortar as exportações de óleo do terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

(Por Jessica Resnick-Ault e Amanda Cooper; Reportagem adicional por Henning Gloystein)

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Fonte:
Reuters

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1 comentário

  • nilo otavio baqueta Mamborê - PR

    Legal o petróleo na máxima dos últimos anos, Palocci delatando o escândalo de desvio de dinheiro público no governo Petralha, mais isso tudo é pouco, o absurdo mesmo foi a separação do bolsonaro isso sim afeta o país, façam me o favor

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