Chuvas de monções na Índia ficam abaixo da média e do previsto para 2018

Publicado em 30/09/2018 18:15

NOVA DÉLHI (Reuters) - O volume de chuvas durante a temporada anual de monções na Índia ficou abaixo da média e do previsto, com os Estados produtores de grãos no norte do país entre as áreas mais afetadas pelas precipitações aquém do esperado, informou neste domingo o escritório nacional de meteorologia.

As chuvas tiveram uma média de 91 por cento, em comparação com os 97 por cento previstos, durante a temporada de monções que ocorre entre julho e setembro, marcando o quinto ano consecutivo em que a quantidade de chuvas é superestimada pelo órgão climático.

As monções, que fornecem cerca de 70 por cento da precipitação anual da Índia, é fundamental para o setor agrícola, que representa cerca de um sexto da economia indiana de 2 trilhões de dólares e emprega cerca de metade dos 1,3 bilhão de habitantes do país.

O Departamento Meteorológico Indiano (IMD, na sigla em inglês) define a precipitação média, ou normal, entre 96 e 104 por cento de uma média de 50 anos de 89 cm para toda a temporada de quatro meses.

No ano passado, pela primeira vez, o IMD adotou o chamado modelo dinâmico, baseado em um modelo dos EUA ajustado para a Índia para melhorar a precisão de suas previsões.

Apesar da precipitação menor, a distribuição foi irregular, com algumas partes do país experimentando chuvas extremas e inundações repentinas que mataram centenas de pessoas e danificaram colheitas e propriedades.

 

Terremoto seguido de tsunami mata mais de 400 pessoas na Indonésia

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PALU, Indonésia (Reuters) - Mais de 400 pessoas morreram, muitas arrastadas pelo mar enquanto ondas gigantes quebraram nas praias após um enorme terremoto e tsunami atingirem a ilha de Sulawesi, na Indonésia, disseram autoridades neste sábado. 

Centenas de pessoas estavam reunidas para um festival na praia da cidade de Palu na sexta-feira quando surgiram ondas de até seis metros de altura ao anoitecer, causando um rastro de destruição, após um terremoto de 7,5 graus de magnitude.

Dezenas ainda estavam presas nos escombros de um hotel na cidade de Palu. O presidente indonésio, Joko Widodo, deve visitar os centros de evacuação na cidade no domigo.

O diretor da Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB), Willem Rampangilei, disse neste sábado a repórteres em Sulawesi que o número de mortos em Palu chegou a 420 pessoas, de acordo com o site de notícias Kompas.

"Estima-se que 10 mil refugiados estão espalhados em 50 pontos na cidade de Palu", afirmou Rampangilei ao site. "Estamos tendo dificuldade em instalar equipamentos pesados para encontrar vítimas sob os escombros de prédios porque muitas das estradas que levam à cidade de Palu estão danificadas", disse.

Anteriormente, as autoridades haviam colocado o número de mortos em 384.

Imagens amadoras transmitidas pelos canais de TV locais mostraram as ondas quebrando em cima de casas na orla de Palu, espalhando contêineres e inundando uma mesquita na cidade.

Dezenas de feridos estavam sendo tratados em tendas improvisadas ao ar livre.

Fotos confirmadas pelas autoridades mostravam corpos sendo alinhados nas ruas neste sábado, alguns com as cabeças cobertas por roupas.

NÚMERO DE MORTOS CRESCENDO

O porta-voz da BNPB, Sutopo Purwo Nugroho, disse em Jacarta que os danos foram "extensivos" e que milhares de casas, hospitais, shopping centers e hotéis haviam sido destruídos. Uma ponte foi levada pela onda e a principal rodovia de acesso a Palu estava bloqueada por deslizamente de terra.

"O tsunami não veio sozinho, ele arrastou carros, troncos, casas, atingiu tudo em terra", afirmou Nugroho.

Novos tremores atingiram a cidade costeira até a tarde de sábado, depois do enorme terremoto de sexta-feira, que provocou o tsunami. A série de tremores foi sentida em uma área com 2,4 milhões de pessoas. 

Corpos de algumas das vítimas foram encontrados presos sob os escombros de prédios destruídos, informou Nugroho. Segundo ele, os danos e o número de vítimas podem ser ainda maiores na costa a 300 quilômetros ao norte de Palu, em uma área chamada Donggala, que fica mais próxima ao epicentro do tremor. 

"Isso já é uma tragédia, mas pode piorar muito", afirmou.

O vice-presidente Jusuf Kalla disse que o número de mortos pode chegar a milhares.

Total de mortos por terremoto na Indonésia sobe a 832; equipes mantêm buscas


PALU, Indonésia (Reuters) - O número de mortos confirmados por um terremoto seguido de tsunami na Indonésia subiu para 832 neste domingo, com autoridades temendo que o total aumente ainda mais, enquanto socorristas lutam para alcançar comunidades isoladas.

Dezenas de pessoas foram reportadas como estando presas nos escombros de dois hotéis e um shopping na cidade de Palu, que foi afetada por ondas de até seis metros de altura, após um terremoto de magnitude 7,5 graus na sexta-feira.

Uma mulher foi retirada com vida dos destroços do Hotel Roa Roa, onde acredita-se que até 60 pessoas estejam presas. Centenas de pessoas se reuniram no shopping destruído em busca de entes queridos.

Com a maioria dos mortos confirmados sendo de Palu, autoridades estão se preparando para algo muito pior, já que há buscas em outros locais, em particular Donggala, uma região de 300 mil pessoas ao norte de Palu e perto do epicentro do terremoto.

O vice-presidente Jusuf Kalla afirmou que o número pode subir para milhares.

O presidente Joko Widodo visitou um complexo habitacional que desmoronou e pediu por paciência.

"Sei que existem muitos problemas que precisam ser resolvidos em pouco tempo, incluindo a comunicação", disse ele. As ruínas serão reconstruídas, ele disse, enquanto tremores abalam a região 48 horas após o terremoto.

Tufão avança ao Japão e gera evacuações e cancelamento de voos

TÓQUIO (Reuters) - Um poderoso tufão ia em direção à principal ilha do Japão neste domingo, forçando o cancelamento ou suspensão de serviços aéreos e de trem e causando interrupções de energia e evacuações em áreas que ainda estão se recuperando de um tufão do mês passado.

O Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka, oeste do Japão, que foi fortemente inundado por um tufão no mês passado, afirmou ter fechado suas pistas das 23 horas (horário de Brasília) do sábado até as 6h de segunda-feira.

O aeroporto foi reaberto completamente no dia 21 de setembro.

Companhias aéreas cancelaram mais de 1.100 voos, disse a emissora pública NHK. A maioria dos trens locais e trens-bala em áreas centrais e a oeste suspenderam suas operações neste domingo, disseram as companhias West Japan Railway e Central Japan Railway.

A East Japan Railway afirmou que interromperá os serviços de trem na área metropolitana de Tóquio. As operações de alguns trens-bala também foram suspensas.

 

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Fonte:
Reuters

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