Incêndio em refinaria da Petrobras não afeta abastecimento no curto prazo, diz executivo
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um incêndio na madrugada desta segunda-feira que atingiu a refinaria da Petrobras em Paulínia (SP), a Replan, foi de grandes proporções, mas não tende a prejudicar o abastecimento de combustíveis no curto prazo, embora a situação deva levar uma semana para ser normalizada, disseram à Reuters um executivo da estatal e um dirigente sindical.
Segundo o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, o acidente foi "sério".
"Nossas equipes estão no local avaliando o acidente. Não houve vítimas e isso tem um valor enorme para nós... Não é para se preocupar com abastecimento por uns 15 dias, porque podemos calibrar estoques e outras refinarias", destacou ele, por telefone.
O coordenador regional do Sindipetro Unificado de São Paulo, Gustavo Marsaioli, confirmou à Reuters que os estoques de Paulínia estão elevados e que unidades de refino do Estado, como Santos, Mauá e São José dos Campos, operavam com capacidade de cerca de 70 por cento.
"Realmente há folga para compensar, e os estoques em Paulínia estão para mais de uma semana. Estava lotado", disse ele, acrescentando que a explosão ocorreu na unidade de craqueamento e que um tanque foi lançado longe, atingindo a unidade de destilação.
Marsaioli disse ainda acreditar que a normalização das operações deverá levar mais de uma semana. "Foi um acidente sério, de proporções", disse.
A unidade parou de produzir e os funcionários de operação e manutenção estão sendo liberados, ainda segundo o dirigente sindical.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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