O primeiro debate eleitoral na televisão (em tuítes), por RODRIGO CONSTANTINO

Publicado em 10/08/2018 18:22
Jair Bolsonaro (PSL) foi o campeão em diversas métricas: número de menções no Twitter, conquista de novos seguidores durante o debate e uso de hashtags, segundo o Sistema Bites

Perdi o debate da Band ao vivo, e perdi pouco. Estava num programa melhor: vendo o jogo do Dolphins (que perdeu) de camarote, num esquemão! Li várias análises do “debate”, e acabei vendo o programa gravado depois. Que lixo! É desesperador pensar no nível da nossa política. Eis o link, mas nem recomendo ao leitor que perca seu tempo...

Como muitos já disseram o que gostaria de dizer, vamos aos tuítes mais interessantes sobre esse troço:

Se você acordou cedo e não está conseguindo dormir de novo, sugiro assistir ao . O sono voltará correndo. – Felipe Moura Brasil

Proponho um minuto de silêncio em respeito ao Brasil depois do debate da Band. – Mario Sabino

Quem se saiu melhor no debate? Bolsonaro porque saiu ileso sendo o líder das intenções de voto. Quem lidera as pesquisas, costuma ser alvo preferencial dos adversários. Não foi o caso. E quando questionado, fez o que tem feito e finalizou com mensagem positiva. – Bruno Garschagen

O debate vai de mal a pior. O formato é um horror. Há excesso de candidatos. Alguns deles são completamente irrelevantes. Cabo Daciolo responde e Boulos comenta. Quem se importa com os dois? Não há profundidade alguma nos assuntos tratados. Quem venceu o debate? Foi o Cabo Daciolo, é claro. E isso dá a medida do tamanho da tragédia. – Guilherme Macalossi

O que mais me preocupa neste debate da Band é que cada candidato parece falar para o seu curral eleitoral específico, para a sua bolha cognitiva preferida, jamais para o Brasil concreto. – Martim Vasques

O que interessa na avaliação de um debate é: quem ganhou eleitores e quem perdeu? Quem conquistou indecisos? Quem saiu com capital político maior do que entrou? O resto é besteira. – Alexandre Borges

Por ser líder nas pesquisas, Bolsonaro é o grande beneficiado, por não sair arranhado, apesar de não ter sido brilhante nas respostas, não errou. Alckmin mostrou preparo, mas ao mesmo tempo ligação com a velha política. Ciro parecia desanimado. Marina fraca. – Leandro Ruschel

Ciro tira seu nome do SPC, zera os pontos da carteira e traz seu amor de volta em 30 dias. 3 a 0 para Bolsonaro. Terceiro confronto televisivo do qual sai ileso em 10 dias. Ileso ou quiçá em vantagem. – Vera Magalhães

Bolsonaro testou estratégia hoje. É certo que seu tom macio mirou o eleitorado feminino. Não sei se encaixou. Mas não errou. E líder que não erra vence. Insisto – está claro – que sua desconstrução, se vier, não será por meio de debates. – Carlos Andreazza

Bíblia sendo sacada, “50 tons de Temer”, “vou tirar seu nome do SPC”, “cuidado com o lobo mau senão ele come o dinheiro da vovó”… esse debate não foi pra amadores. A boa notícia? Amanhã é sexta-feira. Bom descanso. – Ana Paula Vôlei

Agora acrescento meus poucos comentários. É um absurdo Guilherme Boulos participar de um debate. Esse invasor de propriedades deveria estar ao lado de seu guru Lula, na cadeia, se o Brasil fosse um país sério. Esse cabo Daciolo é ridículo, animador de circo, cria do PSOL. Meirelles não deveria ser candidato nem a síndico de seu condomínio. Nasceu para ser tecnocrata, não para disputar cargos políticos. Alckmin é mesmo um picolé de chuchu, boring demais, disputando apenas com Marina a liderança na chatice. Difícil decolar, a despeito de toda a máquina por trás. Álvaro Dias é cansativo também.

Nesse contexto, concordo que Bolsonaro se saiu relativamente bem. Até porque já é o líder nas principais pesquisas, e não se arranhou ontem. Ponto para ele.

Rodrigo Constantino

Debate morno? Repercussão na internet aponta para vencedor óbvio e - até agora - imbatível (InfoMoney)

Quem esperava por embates acalorados e até alguns candidatos perdendo a cabeça no primeiro debate com presidenciáveis de 2018 pode ter se frustrado com um evento que foi considerado "morno" por boa parte dos telespectadores e sem a já tradicional eleição de vencedores e perdedores.

Para quem ficou com um olho no debate e outro na internet, no entanto, houve um vencedor claro - pelo menos no ambiente online.

Jair Bolsonaro (PSL) foi o campeão em diversas métricas: número de menções no Twitter, conquista de novos seguidores durante o debate e uso de hashtags, segundo o Sistema Bites, que captou os uxos de opinião gerados nas últimas horas pelo público digital em seus pers no Twitter e interações nas páginas ociais dos candidatos no Twitter e no Facebook, nas buscas no Google Brasil e no compartilhamentos de links de notícias sobre o primeiro encontro na televisão dos candidatos a presidente.

Leia a reportagem completa no site InfoMoney

Por que as pessoas continuam se iludindo com o socialismo apesar das evidências (por Walter E. Williams, The Daily Signal)

A geração atual de jovens vê o socialismo como superior ao capitalismo. O capitalismo não se sai bem nas pesquisas de opinião pública mesmo sendo responsável pela eliminação de alguns dos piores problemas da humanidade (publicado na GAZETA DO POVO)

A linha de pobreza que o Departamento do Censo dos EUA usou em 2016 para uma única pessoa foi uma renda de US$ 12.486 naquele ano. Para um domicílio de duas pessoas, foi de US$ 16.072, e para um domicílio de quatro pessoas, foi de US$ 24.755. 

Superar esses limiares de pobreza é bastante simples. Aqui está o roteiro: complete o ensino médio; consiga um trabalho, qualquer tipo de trabalho; case-se antes de ter filhos; e seja um cidadão cumpridor da lei. 

Que tal alguns números? Uma única pessoa que tenha um emprego com salário mínimo ganharia uma renda anual de US$ 15.080. Um casal ganharia US$ 30.160. 

Aliás, de acordo com o Departamento de Estatísticas do Trabalho, menos de 4% dos trabalhadores que ganharam por hora em 2016 receberam o salário mínimo. Isso significa que mais de 96% dos trabalhadores ganhavam mais que o salário mínimo. 

Não é surpreendente o fato de que, entre casais casados negros e brancos, a taxa de pobreza está em um único dígito. A maior parte da pobreza está nos domicílios chefiados por mulheres. 

Leia também: Como a Romênia comunista destruiu uma geração inteira de crianças

A campanha presidencial do senador socialista Bernie Sanders atraiu consideravelmente a geração do milênio. Esses jovens veem o socialismo como superior ao capitalismo de livre mercado. O capitalismo não se sai bem nas pesquisas de opinião pública, apesar do fato de ter eliminado muitos dos piores problemas da humanidade, como pestes e fome e pobreza. 

Uma das razões é que o capitalismo é sempre avaliado contra as utopias inexistentes e não realizáveis do socialismo ou do comunismo. Qualquer sistema terrestre, quando comparado com uma utopia, não se sairá bem. De fato, o socialismo parece bom, mas, quando praticado, leva ao desastre. 

Esses desastres foram experimentados em países como a União Soviética, a China, a maioria das nações africanas e, mais recentemente, a Venezuela. Quando esses desastres são apontados, a desculpa é inadequação dos líderes socialistas, em vez do próprio socialismo. 

Leia também: Millenials: a verdade sobre o socialismo, Kim Jong Un e Nicolás Maduro é estaorry,

Para a pessoa comum, o capitalismo de livre mercado, com todos os seus defeitos, é superior a qualquer sistema já concebido para lidar com nossas necessidades e desejos cotidianos. 

Aqui estão algumas perguntas: Será que um ato claramente imoral quando feito em particular se torna moral quando feito coletivamente? A legalidade ou o consenso majoritário estabelece a moralidade? 

Antes de responder, considere que a escravidão era legal; O apartheid sul-africano era legal; os horrendos expurgos stalinista, nazista e maoísta eram legais. Claramente, o fato da legalidade ou um consenso majoritário não pode estabelecer moralidade. 

Você pode perguntar: “Se você é tão inteligente, Williams, o que estabelece a moralidade?” Isso é fácil, e você me diz quando dou o passo errado. 

Minha premissa inicial é de que somos donos de nós mesmos. Você é sua propriedade privada e eu sou minha. A autopropriedade revela o que é moral e imoral. O estupro é imoral porque viola a propriedade privada. Assim é o assassinato e qualquer outro ato de violência. 

A maioria das pessoas provavelmente concorda comigo que o estupro e o assassinato são imorais, mas e quanto ao roubo? Alguns americanos teriam problemas em decidir se o roubo é moral ou imoral. 

Vamos primeiro definir o que é roubo. Uma boa definição de roubo é a tomada pela força da propriedade de uma pessoa e a entrega a outra a quem ela não pertence. 

Nossas convicções: Os limites da ação do Estado

A maioria dos americanos acha que isso é bom desde que seja feito pelo governo. Achamos que é aceitável que o Congresso tome os ganhos de um americano para dar a outro americano na forma de subsídios agrícolas, resgates de negócios, ajuda para o ensino superior, vale-alimentação, assistência social e outras atividades que compõem pelo menos dois terços do orçamento federal. 

Se eu tirasse um pouco do seu salário para dar a uma pessoa pobre, eu iria para a cadeia. Se um congressista fizesse a mesma coisa, ele seria elogiado. 

As pessoas tendem a amar um governo poderoso. Muito naturalmente, um governo grande e poderoso tende a atrair pessoas com egos inchados, pessoas que pensam que sabem mais do que todo mundo e têm pouca hesitação em coagir seus semelhantes. 

O Prêmio Nobel Friedrich Hayek explicou por que a corrupção é abundante no governo: “No governo, a escória chega ao topo”.

 

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Fonte:
Infomoney/GAZETA DO POVO

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