Jair Bolsonaro dispara, Lula inelegível em agosto, Temer animado com blocão e outras atualizações políticas, por O Antagonista
Jair Bolsonaro dispara no Rio de Janeiro
Jair Bolsonaro tem 29,1% dos votos no Rio de Janeiro, mostra uma pesquisa do Instituto Paraná.
É o dobro da segunda colocada, Marina Silva, com 15,2%.
Ciro Gomes já está perdendo terreno, com 8,7%.
E Geraldo Alckmin empata com Alvaro Dias – 4% a 3,7%.
O nanico Fernando Haddad repete o desempenho de sempre (1,4%), atrás de Manuela D’Ávila (1,9%) e no mesmo patamar de Henrique Meirelles (1,4%) e João Amoêdo.
Bolsonaro bate Lula no Rio
Jair Bolsonaro ganha de Lula no Rio de Janeiro.
Segundo o Instituto Paraná, ele tem 26,6% dos votos contra 25,5% do presidiário.
Nesse cenário, Marina Silva cai para 10,4%.
Lula inelegível em agosto
Lula foi alertado para a possibilidade de que o pedido de registro da sua candidatura siga um “rito abreviado” no TSE, informa o Valor.
Pelas contas de um dos advogados da equipe jurídica do PT, a inelegibilidade de Lula pode ser declarada ainda em agosto.
Primeiro, Lula está inelegível desde quando foi condenado pelo TRF-4. Segundo, não há que se falar em “rito abreviado” — muito pelo contrário.
A tentativa de Alvaro Dias
Alvaro Dias, com mandato de senador garantido até 2022, tem dito a interlocutores que não deixará a corrida presidencial.
Negando qualquer possibilidade de aliança com Geraldo Alckmin, ele parte agora para, provavelmente, uma última tentativa de subir nas pesquisas: agregar oito partidos em torno do seu nome: Podemos, PSC, Patriota, PRTB, PTC, PSDC, Avante e até mesmo o Pros, que hoje estaria mais próximo do PT.
Se a estratégia der certo, Alvaro unificaria a sua candidatura com a de outras quatro: a de Paulo Rabello de Castro (PSC), a do General Mourão (PRTB), a do Cabo Daciolo (Patriota) e a de Eymael (PSDC).
Alvaro chegaria a dois minutos de tempo de televisão e teria à disposição na campanha R$ 100 milhões de fundo eleitoral.
Temer animado com o blocão de Alckmin
O governo federal — leia-se Michel Temer — está esperançoso com a possibilidade de Geraldo Alckmin se fortalecer nas eleições com o apoio do Centrão.
“O único desejo do Palácio do Planalto é aprovar a reforma da Previdência depois das eleições”, diz o Correio Braziliense.
PT e PSDB apostam contra a Lava Jato
O PT precisa do PSDB e o PSDB precisa do PT (e ambos precisam derrotar a Lava Jato).
Diz Leandro Colon, na Folha de S. Paulo:
“Faz sentido apostar que 2018 vai repetir a disputa PSDB x PT —no caso, Alckmin contra o candidato de Lula (Fernando Haddad ou Jaques Wagner).
A única certeza é que nenhum lado terá a ousadia de levantar o debate de combate à corrupção. O padrinho do nome petista está na cadeia, condenado em segunda instância, e os fiadores do nome tucano são velhos conhecidos dos escaninhos de inquéritos da Lava Jato.”
PT quer censura à imprensa, tabelamento de juros e dinheiro para as empreiteiras
Fernando Haddad, em entrevista ao Valor, não defendeu apenas um conselho para regular o conteúdo das emissoras de TV.
Ele defendeu também um mecanismo para reduzir na marra os juros bancários e o uso das reservas internacionais para retomar os investimentos na Comperj e em Abreu e Lima, duas das maiores fontes de propina do lulismo.
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