China seguirá caminho de reformas e abertura de mercado, diz premiê

Publicado em 07/07/2018 18:26

SÓFIA (Reuters) - A China continuará no caminho de abrir seus mercados e outras reformas que elevaram seu crescimento, disse o premiê Li Keqiang neste sábado, um dia depois de Washington e Pequim aplicarem tarifas de 34 bilhões de dólares em importações entre si.

A China abrirá suas portas para produtos estrangeiros, já que o livre comércio precisa ser firmemente mantido para garantir um crescimento econômico global sustentado, disse Li em uma cúpula de líderes do Leste Europeu em Sófia.

"Para produtos estrangeiros que atendam às necessidades do consumidor chinês, abriríamos mais as portas... Diminuiríamos as tarifas de importação para o mercado chinês", disse ele por meio de um intérprete, sem entrar em detalhes.

Li disse que a reforma econômica desempenhou um papel fundamental no crescimento da China, e que os fundamentos que a sustentam se mantêm.

"A abertura tem sido um dos principais impulsionadores da agenda de reformas da China, então continuaremos a nos abrir mais para o mundo, incluindo o aumento do acesso ao mercado para os investidores estrangeiros", disse ele.

Pequim anteriormente acusou Washington de desencadear a "guerra comercial de maior escala". Os impostos americanos sobre uma série de produtos importados chineses entraram em vigor na sexta-feira e foram imediatamente contra-atacados por medidas da China.

Em meio a rusga com EUA, China diz estar aberta para comércio com Leste Europeu

SÓFIA (Reuters) - A China permanece aberta para os parceiros comerciais estrangeiros e só pode se beneficiar de uma Europa forte economicamente, disse neste sábado o primeiro-ministro do país, ao pedir maiores laços econômicos com o Leste Europeu enquanto trava uma guerra comercial com os Estados Unidos.

    Em encontro com líderes de Estados do Leste Europeu, Li Keqiang disse que a China vai continuar abrindo seu mercado e implementando outras reformas que alavancaram sua economia, oferecendo assim oportunidades para membros da União Europeia, especialmente aqueles da porção mais pobre do bloco.

"É uma via de duas mãos", disse Li, por meio de um intérprete. "Abrir a economia é um importante aspecto da agenda de reformas da China, então vamos continuar a nos abrir mais para o mundo, ampliando o acesso do mercado para investidores estrangeiros."

A presença de Li no sétimo encontro "16+1" em Sófia, capital da Bulgária, coincidiu com os primeiros atos do que pode se transformar em uma guerra comercial global, já que Washington e Pequim impuseram taxas de 34 bilhões de dólares em seus produtos.

Alguns países participantes duvidavam do valor do encontro, mas a China foi pressionada a mostrar que sua aproximação com nações dos Balcãs e da região báltica não vai ferir a UE como um todo.

"Se a Europa se enfraquece, será má notícia para a China, não o oposto", afirmou Li. "Essa plataforma (16+1) precisa continuar funcionando. Precisa ser transparente."

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Fonte:
Reuters

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