BRASÍLIA (Reuters) - A inflação no Brasil está "contida, controlada e abaixo da meta" neste ano, apesar da greve dos caminhoneiros e seu impacto nos índices de preços, disse nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
Guardia disse que o resultado do IPCA-15 divulgado nesta quinta-feira, que superou as expectativas de analistas com aumento de 1,1 por cento, maior alta para o mês em 23 anos, reflete um "choque temporário".
O repique dos preços foi causado pela greve dos caminhoneiros, que gerou desabastecimento de produtos no país, pressionando os preços para cima, segundo o ministro.
"Então esse é um choque temporário, a inflação em 12 meses acumulada até maio estava abaixo de três, (estava) 2,8 por cento. Ela vai subir acumulando agora a inflação de junho, mas a previsão de todos os analistas e a nossa olhando para a inflação do final do ano, a inflação deste ano é uma inflação que está contida, controlada e abaixo da meta", disse Guardia.
A meta de inflação para 2018 foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 4,5 por cento, podendo variar 1,5 por cento para mais ou para menos.
O ministro falou com jornalistas em Washington, DC, nos Estados Unidos, onde se encontrou com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, antes de viajar a Nova York, onde falará com investidores.
Guardia admite possibilidade de privatização da Eletrobras não sair este ano
(Reuters) - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, admitiu nesta quinta-feira a possibilidade de a privatização da Eletrobras não ocorrer neste ano, diante da necessidade de resolver antes a questão das distribuidoras de energia da estatal, ainda sob discussão no Congresso Nacional.
"Existe sim a possibilidade de não ocorrer este ano", disse o ministro a repórteres em Washington, de acordo com áudio divulgado pela assessoria do ministério.
"Os prazos estão mais curtos para fazer uma operação este ano, e a gente ainda não aprovou a lei de privatização das distribuidoras."
Segundo o ministro, a venda das distribuidoras da Eletrobras é uma "precondição" que precisa ser cumprida antes que o governo coloque em marcha a venda da estatal de energia.
Há uma promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de votar com urgência na Casa um projeto de lei visto como essencial para viabilizar a venda das distribuidoras da estatal, que operam em Estados do Norte e Nordeste.
Integrantes do setor elétrico, no entanto, apontam dificuldades a tramitação do projeto, com Copa do Mundo, festas de São João levando parlamentares para as suas bases e a proximidade do recesso parlamentar.
"Aqui existe uma sequência lógica que não pode ser invertida... antes de falar da capitalização da Eletrobras, precisamos viabilizar a privatização das distribuidoras. Esta é uma precondição para falar de qualquer operação com Eletrobras, e ainda não conseguimos", disse o ministro.
A venda das distribuidoras, que são deficitárias, poderia aumentar a atratividade para a desestatização da estatal.
Mas não houve mudança nas prioridades do governo, entre as quais a privatização da estatal federal do setor elétrico, disse Guardia, ressaltando ao mesmo tempo que o governo optou por introduzir as questões no Congresso em etapas.
"Não dá para fazer todas as discussões ao mesmo tempo, temos que ir avançando passo a passo nas coisas que são importantes", afirmou.
O presidente-executivo da estatal, Wilson Ferreira Pinto Jr., vem sofrendo pressões crescentes dentro e fora da companhia para deixar o cargo e sua eventual saída também poderia dificultar a negociação das distribuidoras, em um leilão agendado para o próximo mês, reportou a Reuters nesta quinta-feira, com informação de pessoas com conhecimento do assunto.
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Pessoal, eu gostaria que vocês acessassem o site do MIDC, para que eu não tenha que entrar em uma "de profundis" e num esforço hercúleo tentar explicar o que se passa. Vejam lá como é que o Brasil segue as politicas ditadas pela ONU, vejam lá a quantidade de burocratas que "discutem" o problema das pequenas e micro empresas no Brasil. Quanto será que custa manter um site desse tipo? Fotógrafos, editores, colunistas, escritores... Para que? Para resolver o problema das micro empresas? Não temos estradas, saúde, educação,... mas os esquerdinhas vão nos ensinar como tocar uma empresa!! Essa é a loucura a que toda a população brasileira está submetida todos os dias. - http://www.mdic.gov.br/index.php/component/content/article?id=3376