Crescimento do PIB dos EUA é revisado para baixo e fica em 2,2% no 1º tri
WASHINGTON (Reuters) - O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou um pouco mais do que se pensava no primeiro trimestre, em meio a revisões para baixo no investimento em estoques e nos gastos do consumidor, mas os cortes nos impostos devem aumentar a atividade neste ano.
O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou a uma taxa anual de 2,2 por cento, disse o Departamento de Comércio em sua segunda estimativa do PIB do primeiro trimestre nesta quarta-feira, em vez do ritmo anterior de 2,3 por cento. A economia cresceu a uma taxa de 2,9 por cento no quarto trimestre.
Há sinais de que o crescimento do PIB ganhou força no início do segundo trimestre, com sólidos gastos do consumidor, investimentos em equipamentos e produção industrial em abril. Mas o mercado imobiliário parece ter dado mais um passo atrás.
Os economistas esperam que um pacote de corte de 1,5 trilhão de dólares no imposto de renda, que entrou em vigor em janeiro, estimule o crescimento econômico mais rápido este ano e aumente o crescimento anual do PIB à meta de 3 por cento do governo norte-americano.
Os economistas esperavam que o crescimento do PIB no primeiro trimestre se mantivesse a um ritmo de 2,3 por cento. O governo também informou que os lucros corporativos após os impostos subiram 5,9 por cento no último trimestre, após um aumento de 1,7 por cento no quarto trimestre de 2017.
Esse foi o ritmo mais rápido de crescimento nos lucros desde o primeiro trimestre de 2016 e refletiu um aumento da redução na alíquota do imposto corporativo para 21 por cento, de 35 por cento. De acordo com o Departamento de Comércio, os impostos sobre o rendimento das empresas diminuíram 117,4 bilhões de dólares nos primeiros três meses do ano.
O crescimento nos gastos do consumidor, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, desacelerou para 1 por cento no primeiro trimestre, ante 1,1 por cento. Esse foi o ritmo mais lento desde o segundo trimestre de 2013 e veio na sequência da robusta taxa de crescimento de 4 por cento do quarto trimestre.
Os estoques aumentaram em 20,2 bilhões de dólares no primeiro trimestre, em vez dos 33,1 bilhões de dólares estimados em abril. O investimento em estoques contribuiu com 0,13 ponto percentual para o crescimento do PIB, em vez de 0,43 ponto percentual.
A menor acumulação de estoques é um bom presságio para o crescimento do PIB no segundo trimestre. O déficit comercial nos primeiros três meses do ano foi um pouco maior do que se pensava inicialmente. O comércio foi neutro em relação ao crescimento do PIB. Foi relatado anteriormente que contribuiu com 0,20 ponto percentual para a produção.
(Por Lucia Mutikani)
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