Os 3 fatores que explicam o dólar atingir R$ 3,78 e a Bolsa cair mais de 3 mil pontos na semana
Para quem estava esperando por um alívio para o Ibovespa após recuar 3,37%, o pregão desta sexta-feira (18) está sendo frustrante. Isso porque, às 13h04 (horário de Brasília), o índice amargava queda de 1,82%, em uma correção de 3.180 pontos na semana. Ao mesmo tempo, o dólar não para de subir e desde segunda-feira (14) subiu R$ 0,14, atingindo na máxima de hoje a faixa de R$ 3,78. Por trás disso, 3 fatores podem explicar esse desempenho: i) aumento do risco; ii) decisão inesperada do Copom e; iii) perda de força das commodities.
No primeiro caso, o aumento da percepção de risco vem sendo guiado especialmente pela disparada dos Treasuries. Os títulos do governo dos EUA com vencimento de 10 anos deixaram para trás a emblemática região de 3% e atingiram 3,13% nesta manhã, a maior cotação desde julho de 2011, com o mercado cada vez mais convicto que o Fed irá acelerar o processo de alta de juros em vista da forte alta do petróleo, importante componente de inação. Em função da segurança que os títulos oferecem, os Treasuries normalmente têm sua demanda elevada em períodos de maior instabilidade e sua alta acaba reduzindo o apetite dos investidores por ativos de risco, o que gera uma "troca de mão" dos investidores, que vão em busca dos "títulos mais seguros do mundo". Deste processo que podemos explicar a alta do dólar.
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