STF prorroga inquérito da Odebrecht sobre Maia, Eunício, Jucá e Renan
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de prorrogar por mais 60 dias o prazo para a conclusão do inquérito que envolve os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além do líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA).
Os parlamentares são investigados sob a suspeita de terem recebido propina de 7 milhões de reais da construtora Odebrecht em troca de atuar na aprovação de uma medida provisória que concedeu incentivos tributários a alguns setores. A apuração teve como base delações premiadas de executivos do grupo.
A procuradora-geral alegou ao STF que, segundo a Polícia Federal, ainda estão pendentes a tomada do depoimento de uma testemunha e o amplo acesso aos sistemas de comunicação e contabilidade paralela da Odebrecht.
"Acolho a manifestação da procuradora-geral da República, determinando o envio dos autos à autoridade policial para a conclusão das investigações, no prazo máximo de 60 dias", decidiu Fachin, em despacho da terça-feira.
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