O Globo: JBS fecha acordo com bancos de R$ 12,2 bilhões
SÃO PAULO - A JBS anunciou nesta segunda-feira, em comunicado, que fechou um acordo de normalização de dívidas com bancos no Brasil e exterior para manutenção das linhas de crédito de cerca de R$ 12,2 bilhões por 36 meses, a partir de julho. A partir de janeiro de 2019, a JBS deve começar a amortizar cerca de 25% do principal da dívida até fim do período, em julho de 2021.
Segundo o comunicado, o acordo é consequência da redução da alavancagem global, do bom desempenho financeiro, da solidez de suas operações e da perspectiva de geração positiva de caixa. O valor representa 78% do total das dívidas.
“A celebração deste Acordo de Normalização demonstra a confiança das instituições financeiras na gestão da Companhia e contribui para uma significativa extensão do prazo médio de vencimento das nossas dívidas, assegurando a liquidez financeira e a continuidade do bom desempenho operacional”, comentou José Batista Sobrinho, CEO Global da JBS.
Leia a notícia na íntegra no site do jornal O Globo.
Na Folha: JBS fecha acordo de R$ 12,2 bi com bancos no Brasil
Um ano após a colaboração premiada de Joesley e Wesley Batista, a JBS anunciou alta do lucro líquido, redução do endividamento e um novo acordo com os bancos credores para renegociar boa parte de sua dívida por três anos. A avaliação de pessoas que acompanham a empresa de perto é que o pior da crise já ficou para trás.
O acordo selado com os bancos – nacionais e internacionais – garante a manutenção de linhas de crédito de R$ 12,2 bilhões por um período de três anos, com o compromisso de que 25% do principal será pago nesse período a partir de janeiro do ano que vem.
Veja a notícia na íntegra no site da Folha de S.Paulo
Na Reuters: Lucro da JBS sobe mais de 40% no 1º tri; empresa fecha acordo com bancos
SÃO PAULO (Reuters) - A JBS teve forte alta do lucro no primeiro trimestre, uma vez que o desempenho operacional de unidades da empresa no exterior, o controle das despesas e um efeito contábil na linha de impostos ofuscaram um resultado mais fraco no Brasil.
A maior processadora de carnes do mundo informou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de 506,5 milhões de reais no período, alta de 43,5 por cento ano a ano. Incluindo a fatia dos minoritários, o lucro foi de 588,2 milhões de reais, avanço de 41,1 por cento contra um ano antes.
O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve alta anual de 30,3 por cento, para 2,788 bilhões de reais. A margem Ebitda subiu de 5,7 para 7 por cento. O Ebitda subiu em todas as unidades da companhia, exceto na JBS Brasil.
A receita líquida consolidada somou 39,78 bilhões de reais entre janeiro e março, um aumento de 5,8 por cento, com destaque para as unidades JBS USA Carne Bovina, JBS Carne Suína, enquanto a da JBS Brasil teve queda de 4,7 por cento e a da Seara recuou 2,7 por cento. A JBSexplicou que a maior oferta de carne de frango no Brasil fez o preço do produto cair 9,1 por cento.
Em contrapartida, as operações de carne bovina da JBS no exterior avançaram refletindo tanto a melhora da economia dos Estados Unidos, assim como maiores exportações para Japão, Coreia do Sul e Hong Kong. A fatia da região conhecida como Grande China elevou de 20,6 para 26,1 nas exportações da JBS.
Em outra frente, o grupo controlado pela família Batista obteve um controle nas principais linhas de despesas. As de vendas subiram 12,3 por cento, enquanto as administrativas recuaram 8,4 por cento.
Por fim, a última linha do resultado foi favorecida por um resultado positivo de imposto de renda e contribuição social, no valor de 120,4 milhões de reais. Um ano antes, esta linha tinha tido resultado negativo de 223,8 milhões de reais.
A JBS fechou março com uma dívida líquida de 45,5 bilhões de reais, 4,8 por cento menos do que um ano antes. Assim, a alavancagem financeira caiu de 4,23 para 3,24 vezes o Ebitda.
ACORDO
Pouco antes de anunciar os números trimestrais, a JBS anunciou que fechou um acordo de normalização de dívida com bancos no Brasil, pelo qual estes manterão linhas de crédito de cerca 12,2 bilhões de reais por 36 meses a partir de julho.
A partir de janeiro de 2019, a JBS deve começar a amortizar cerca de 25 por cento do principal da dívida até fim do período, em julho de 2021.
(Por Aluísio Alves)
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