Por conta da seca, Argentina deixará de receber US$8 bi
A seca que a Argentina enfrentou irá privar o país de receber US$8 bilhões. Em fevereiro, acreditava-se que o impacto seria apenas de US$4 bilhões, mas a perda de 20 milhões de toneladas de soja e 7 milhões de toneladas de milho influenciou no resultado final, como destaca o consultor Horacio Busanello, em artigo publicado no La Nación.
Apesar da seca, os dólares da safra de verão irão seguir sendo a fonte principal de divisas genuínas do Banco Central em um momento no qual a corrida cambiária se encontra intensificada.
A colheita irá aportar mais de US$20 bilhões que serão chave para abastecer a demanda voraz de dólares que a Argentina enfrenta neste momento.
A seca já provocou uma redução de 0,5% no crescimento da economia, mas isso ainda se verá agravado na hora da venda dos grãos, já que a cadeia de pagamentos irá se complicar com a taxa de juros nas alturas.
A escassez de oferta de grãos não está motivada apenas pela seca ou pela atual abundância de chuvas, que atrasa a colheita. A lista de incentivos para não vender e fixar o preço inclui fatores como a redução gradual dos direitos de exportação, as chamadas retenciones, o conflito comercial entre China e Estados Unidos, a corrida cambial volátil, a insegurança dos produtores quanto aos hectares a serem colhidos e o desejo de compensar a queda de rendimento com um maior preço.
Tradução: Izadora Pimenta
0 comentário
Dólar tem leve alta na abertura em meio à escalada de tensões entre Ucrânia e Rússia
China anuncia medidas para impulsionar comércio em meio a preocupações com tarifas de Trump
Expectativa é de que redação do pacote fiscal seja finalizada nesta semana, diz Rui Costa
Presidente do Fed de Richmond diz que EUA estão mais vulneráveis a choques de inflação, informa FT
Minério de ferro sobe enquanto traders avaliam demanda ante estoques portuários elevados
Conselheiros da China pedem meta de crescimento de 5% para 2025 e estímulo mais forte