Membros do Fed mantêm a mente aberta sobre aumentos de juros e mostram pouca preocupação com a inflação

Publicado em 04/05/2018 17:37

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Por Ann Saphir e Howard Schneider e Lindsay Dunsmuir

PALO ALTO (Reuters) - Dois membros do Federal Reserve que atualmente votam no comitê de definição de taxas de juros do banco central dos EUA disseram que estão mantendo a mente aberta sobre o número total de aumentos nos juros necessários este ano.

O presidente do Fed de São Francisco, John Williams, e o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, também disseram separadamente que não estavam preocupados com a possibilidade de a inflação ultrapassar a meta de 2 por cento do banco central.

O Fed, em março, elevou as taxas de juros de referência para entre 1,50 e 1,75 por cento e atualmente prevê mais dois aumentos este ano, embora um número crescente de integrantes do Fed veja possibilidade de três aumentos.

Williams disse que um total de três ou quatro aumentos de taxas neste ano continuam sendo o cenário básico, dizendo em uma entrevista à emissora CNBC: "Eu ainda acho que esse é o jeito certo de pensar sobre isso, dada a melhoria contínua na economia."

Williams será promovido em junho à chefia do Fed de Nova York, considerada a segunda posição mais influente do banco central dos EUA.

Bostic disse à Reuters em entrevista durante a conferência anual sobre política monetária da Hoover Institution que, embora ele seja firmemente a favor de três aumentos de juros este ano, "estou aberto a ir em qualquer direção, voltando a dois (aumentos de taxa) ou indo para quatro, dependendo do que os dados mostram."

Bostic citou o potencial positivo dos cortes de impostos e dos novos gastos do governo e uma perspectiva econômica "rósea" como fatores que podem exigir que o Fed eleve as taxas mais rapidamente.

Para este ano, Bostic espera que a economia provavelmente resista a apenas a dois aumentos de taxa.

(Por Lindsay Dunsmuir em Washington; Ann Saphir e Howard Schneider em Stanford, Califórnia; Richard Leong em Nova York)

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Fonte:
Reuters

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