Dólar cai e volta a R$ 3,38 influenciado por exterior
Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - Num dia de agenda esvaziada e cenário externo mais tranquilo, o dólar manteve o movimento de correção e fechou esta quarta-feira em queda, pelo terceiro pregão seguido e no patamar de 3,38 reais, mas sem tirar o olho no cenário político local.
O dólar recuou 0,82 por cento, a 3,3801 reais na venda, acumulando queda de 1,34 por cento nestes três pregões. Na mínima do dia, a moeda foi a 3,3738 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,85 por cento no final da tarde.
"O nível de 3,38 reais estava sendo bem defendido, mas quando foi rompido, a queda (do dólar) deu uma acelerada", comentou o operador de câmbio de uma corretora local.
Ante as divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano, o dólar operava em baixa nesta sessão, em meio às menores preocupações de que a China e os Estados Unidos possam iniciar uma guerra comercial, aumentando o apetite por risco nos mercados financeiros.
O dólar tinha leve alta ante a cesta de moedas após alcançar a mínima de três semanas.
Internamente, o cenário político seguiu no foco, com os investidores acompanhando os prováveis candidatos à Presidência se articulando para garantir apoio e decolar nas pesquisas de intenção de voto, lideradas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo com ele preso.
Lula é considerado pelos mercados financeiros menos comprometido com o atual ajuste fiscal e o mercado teme que um candidato com as mesmas características vença as eleições.
O Banco Central vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 1,360 bilhão de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio. {nEMN3013R9]
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
(Edição de Patrícia Duarte e Camila Moreira)
1 comentário
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Célio Azevedo Rio de Janeiro - RJ
Livre mercado já!
Apoiado, chega de regulamentações, impostos, centralização de poder. Que cada município decida de acordo com a vontade de sua população a melhor maneira de produzir, chega de ordens vindas de cima para baixo, chega de sermos tratados por bandidos por militantezinhos socialistas com diploma, também chamados fiscais.
chega de sermos tratados como... bandidos