Passaporte, talão de cheques, frigobar e roupas de Lula são furtados em Curitiba

Publicado em 17/04/2018 18:02
Um assessor de Lula prestou queixa de furto do passaporte do ex-presidente, além de roupas, um frigobar, talão de cheques e outros objetos que estavam em seu veículo.

Polícia Civil do Paraná detalha roubo de documentos de Lula

O Departamento da Polícia Civil do Estado do Paraná deu detalhes do furto de documentos de Lula que estavam no carro de um assessor na Alameda Júlia da Costa, centro de Curitiba-PR.

Conforme descrito no Boletim de Ocorrência, formalizado pela PM e encaminhado à Polícia Civil, o assessor deixou um veículo Ford/Ka estacionado para participar de uma reunião.

Ao retornar, notou que o veículo estava arrombado. Segundo o relato, foram levados um “frigobar, um telefone celular, peças de roupas e documentos do ex-presidente, dentre eles o passaporte”.

“Diante do fato, todos as medidas de investigação estão sendo tomadas e os trabalhos para a identificação dos suspeitos e para a localização dos bens subtraídos estão em andamento.

Uma equipe de investigadores esteve no local para levantar informações e averiguar a presença de câmeras de vigilância, porém não havia sistemas de monitoramento no entorno do local. Alguns funcionários do hotel foram ouvidos e a vítima prestou depoimento na Delegacia de Furtos e Roubos. É pertinente informar, entretanto, que o veículo Ford/Ka passou por perícia papiloscópica.”

Lula é vítima (agora para valer) -- no ESTADÃO

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, informou logo após encerrar a visita à Lula na Polícia Federal em Curitiba que um carro com objetos pessoais do ex-presidente foi furtado na capital paranaense. Foram levados roupas e objetos pessoais, uma pasta com documentos, entre eles o passaporte do petista, e talão de cheques. 

“Foi feito um registro na delegacia e a polícia está investigando. Acho isso muito preocupante. O carro não estava identificado, mas pelo local que estava dava para saber que se tratava da assessoria do presidente”, disse.

Assalto a assessor de Lula poderia ser evitado (em O Antagonista)

O assessor de Lula que teve o carro arrombado faz parte da equipe de segurança e assessoramento do ex-presidente bancada com recursos públicos.

Ele estava em Curitiba para entregar a Lula roupas limpas, o passaporte e outros itens pessoais.

O episódio poderia ter sido evitado, se já tivessem retirado do presidiário esse privilégio espúrio.

Passaporte para quê?

Sobre o passaporte roubado de Lula: por que um presidiário precisaria de passaporte?

É só uma pergunta.

SEGURANÇA DE LULA ROUBADO FOI O MESMO QUE COMPROU PEDALINHOS

O Antagonista descobriu que o assessor de Lula assaltado nesta madrugada, em Curitiba, é o militar Edson Antonio Moura Pinto, subtenente do Exército cedido ao GSI para fazer a segurança do ex-presidente.

Moura Pinto, como revelamos anos atrás, foi o responsável por comprar os pedalinhos de cisne para o sítio de Atibaia, a pedido de Marisa Letícia.

Ele também comprou material de construção em seu nome para a reforma da propriedade e foi grampeado pela PF em diálogos com interlocutores de Lula.

Desta vez, o assessor foi flagrado com um frigobar – que acabou roubado pelos assaltantes.

No presídio, Lula poderia fazer amigos 

Como mostramos antes, o senador João Capiberibe disse que Lula “precisa ter diálogo com mais pessoas”, pois não está acostumado a viver isolado.

Basta transferi-lo para um presídio.

Acampamento lulista é desmontado

Apesar das bravatas de Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, o acampamento dos fiéis de Lula na frente da sede da PF em Curitiba foi desmontado no início da noite de hoje, informa o G1.

Os acampados, porém, vão se instalar num terreno vazio de 1.600 metros quadrados a 800 metros de distância dali. Segundo o PT, o terreno foi alugado por 30 dias.

Senadores se comportam em visita a Lula

Fontes da Polícia Federal informaram a O Antagonista que os senadores cumpriram à risca o protocolo judicial durante visita a Lula.

Apesar do discurso público de confrontação, Gleisi Hoffmann e seus colegas foram uns cordeirinhos dentro da PF.

Eles estiveram também na carceragem e conversaram rapidamente com todos os internos.

| Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado que visitaram Lula na Polícia Federal, em Curitiba, nesta terça-feira (17), disseram aos jornalistas que o ex-presidente condenado na Lava Jato está em condições razoáveis de instalação. Mas, segundo a senadora Regina Sousa (PT-PI), ninguém fica normal na cadeia.

“Ninguém está bem na prisão, mas as condições que a gente viu são razoáveis”, disse ela, que é presidente da comissão. Segundo a senadora, Lula disse que está mais preocupado com o estabelecimento do Estado de Direito do país do que com suas condições.

Os 11 senadores se queixaram da situação de isolamento do ex-presidente, impedido de receber visitas de amigos – apenas os filhos puderam visitá-lo até agora. “Nós temos muitos pedidos de visitas. O Lula tem muitos amigos. É uma barbaridade essa situação. O Lula não é um bandido, não é um criminoso. Como deixam ele, um ex presidente que fez tanto por esse país, não receber visitas? A Lei de Execução Penal garante ao Lula que ele receba a visita de amigos”, disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O ex-presidente teria pedido aos senadores que continuem com a luta. Sobre o isolamento, Regina Sousa informou que a comissão fará um relatório que será discutido na comissão e lido no plenário do Senado.

O senador João Capiberibe disse que conversou com os demais presos da Lava Jato que estão na sede da PF, e informou que todos os ouvidos por ele estão em boas condições de instalação e alimentação.Segundo ele, Lula está tranquilo, porém indignado com o que ele classificou de distorção de informações que chegam a população, e que a única arma que ele tem é sua inocência

“Ele poderia ter se exilado em uma embaixada, atravessado a fronteira, mas ele acredita na democracia e na justiça. Essa é a afirmação que mais nos surpreende”

Capiberibe reforçou a preocupação com i isolamento de Lula, e informou que é preciso que a legislação carcerária seja cumprida, com a permissão de visitas de família r amigos. E voltou a classificar a prisão do ex-presidente como política. “É um preso político. É o homem que tem de 30% a 35% da preferência do eleitorado brasileiro, então é um caso raríssimo na história do país”, afirmou.

Para o senador, a visita embora tenha como objetivo a fiscalização das condições carcerária, é também política porque se trata de um preso político. Perguntado por que Lula deveria receber tratamento diferente de outros presos da Lava Jato, Capiberibe voltou a citar os números das pesquisas que apontam Lula na liderança da preferência do eleitorado. “Não há um preso político ou comum que tenha esse tipo de preferência da população”, afirmou.

Depois de conversar com jornalistas, os senadores foram até o acampamento Lula Livre para conversar com os manifestantes.

Manifestantes pró-Lula começam a deixar região da Polícia Federal

Movimentos petistas alugaram um terreno a algumas quadras de distância da cela do ex-presidente

Os manifestantes acampados nos arredores da sede da Polícia Federal de Curitiba em apoio ao ex-presidente Lula, preso desde o dia 7 de abril, começaram a deixar a região na manhã desta terça-feira (17). A mudança atende às determinações fixadas em um acordo definido em reunião nesta segunda. Assinado também por representantes do PT e da CUT, o documento define a migração do acampamento para o Parque do Atuba, a 3 km de onde os militantes permaneceram concentrados nas últimas semanas.

-Leia também: Protesto do MST libera cancelas de pedágio no interior do Paraná

Contudo, parte da estrutura do acampamento começou a ser levada para um terreno mais próximo, no bairro Tingui, a poucas quadras de distância da superintendência. Isso porque, ainda na noite desta segunda-feira, organizadores da vigília afirmaram que não têm a intenção de ocupar o espaço cedido pela prefeitura de Curitiba no Parque do Atuba.

Um dos terrenos escolhidos pelo grupo - para onde parte do material já foi levado - fica na esquina das ruas Joaquim Nabuco e São João (rápida sentido Colombo). O espaço é privado e foi alugado, mas os custos não foram divulgados pelos apoiadores.

Pelo acordo, a mudança completa deve terminar até as 18h desta terça-feira (17). Durante a manhã, todo o arranjo da cozinha que serve aos acampados já havia sido deslocado para o novo espaço.

Nos arredores da PF, serão mantidas apenas quatro tendas institucionais para dar suporte aos atos públicos, que podem acontecer das 8h às 21h – o som é permitido até as 19h30.

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Acordo

O acordo selado nesta segunda-feira (16) foi assinado por representantes do PT, da CUT, do Movimento Sem Terra (MST) e pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). O Ministério Público do Paraná (MP-PR) intermediou a reunião.

O compromisso veta a aplicação da multa de R$ 500 mil por dia estipulada pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Uma nova reunião deve acontecer em sete dias para verificar os pontos do acordo.

O PT e a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) se manifestaram sobre a mudança. Confira:

Nota da Sesp

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informa que houve uma reunião na manhã desta segunda-feira (16) na sede da secretaria com representantes dos manifestantes pró-Lula que estão acampados no entorno da sede da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, além de membros da CUT (Central Única dos Trablhadores), do MST (Movimento Sem-Terra) e do (PT) Partido dos Trabalhadores, assim como do Ministério Público Estadual, da PF, da Prefeitura de Curitiba, do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná, além do comando da Polícia Militar.

Ficou acordado que os manifestantes vão desmobilizar até as 18h desta terça-feira (17) o acampamento montado próximo à PF – podendo permanecer, em um imóvel particular, quatro tendas para prestar apoio aos manifestantes. A Prefeitura de Curitiba disponibilizou o Parque do Atuba que será usado pelos manifestantes. O movimento de apoio ao ex-presidente poderá fazer manifestações até as 21h e com o uso de som até as 19h30.

Em contrapartida, a Prefeitura de Curitiba irá pedir a suspensão da ação em resultou na aplicação de multa em R$ 500 mil em caso de desobediência da decisão judicial do interdito proibitório.

 

Senadores se comportam em visita a Lula


Fontes da Polícia Federal informaram a O Antagonista que os senadores cumpriram à risca o protocolo judicial durante visita a Lula.

Apesar do discurso público de confrontação, Gleisi Hoffmann e seus colegas foram uns cordeirinhos dentro da PF.

Eles estiveram também na carceragem e conversaram rapidamente com todos os internos.

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Fonte:
Gazeta do Povo

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