Bovespa opera sem viés firme após BC cortar juros e com cautela por exterior e STF

Publicado em 22/03/2018 12:16

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista operava sem viés claro nesta quinta-feira, com o cenário externo mais negativo tirando força do tom positivo doméstico após o Banco Central reduzir os juros do país para uma mínima histórica e sinalizar mais um corte.

Às 11:13, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 84.860 pontos. O giro financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

O tom de cautela também ganha força com a espera pelo julgamento nesta tarde pelo Supremo Tribunal Federal de pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recurso que a defesa pede para evitar a prisão do petista até o fim de todos os recursos cabíveis, o chamado trânsito em julgado.

Em Wall Street, os principais índices acionários caíam pressionados por ações do setor de tecnologia e com receios de que a imposição de tarifas dos Estados Unidos sobre importações provenientes da China dispare uma guerra comercial. O S&P 500 recuava 0,63 por cento.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caía 1,68 por cento e PETROBRAS ON perdia 1,22 por cento, em sessão negativa para os preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON tinha perda de 1,13 por cento, em sessão também negativa para o preço do minério de ferro à vista na China.

- USIMINAS PNA caía 0,36 por cento, GERDAU PN perdia 2,25 por cento e CSN ON recuava 0,34 por cento, em sessão negativa para os contratos futuros do aço na China. A pressão era limitada, no entanto, pela declaração do presidente Michel Temer, de que as novas tarifas para o aço nos Estados Unidos não se aplicarão para o Brasil enquanto os dois países estiverem negociando, o que ajudou os papéis das siderúrgicas a fecharem altas na véspera. A declaração, contudo, não foi confirmada pelo órgão de comércio dos EUA.

- MRV ON avançava 1,92 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, com respaldo do corte de juros, o que tende a favorecer financiamento imobiliário.

- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ON subia 1,16 por cento e engatava a terceira alta seguida. Apenas na véspera os papéis subiram 3,7 por cento, na esteira da eleição pelo conselho de administração da companhia do economista Gustavo Zeno como diretor financeiro e de relações com investidores, no lugar de Leonardo de Andrade.

- BRADESCO PN ganhava 0,42 por cento e ajudava o viés positivo do índice dada a relevância em sua composição. ITAÚ UNIBANCO PN, também com forte peso no índice, recuava 0,28 por cento.

(Por Flavia Bohone)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário