Opep vê aumento de fornecimento de petróleo de rivais, compensando seus cortes e queda da Venezuela
Por Alex Lawler
LONDRES (Reuters) - A Opep elevou sua previsão para o fornecimento de petróleo de países não membros da organização em 2018, à medida que preços mais altos encorajam exploradoras norte-americanas de xisto a bombear mais, compensando um acordo liderado pela Opep para eliminar um excesso de oferta e o colapso da produção venezuelana.
Em relatório mensal publicado nesta quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo disse que produtores não membros da Opep irão aumentar o fornecimento em 1,66 milhão de barris por dia (bpd) neste ano. Esse foi o quarto aumento consecutivo, partindo da previsão de 870 mil bpd em novembro.
"Para 2018, um crescimento maior é esperado às custas do aumento previsto na produção norte-americana de xisto, após um cenário de preços melhor não apenas para produtores de xisto, mas também para outros países como o Canadá, Reino Unido, Brasil e China", disse a Opep sobre a previsão para o fornecimento de não membros da organização.
Isso levaria a "uma distribuição trimestral maior ao longo do ano com um nível recorde previsto para o quarto trimestre", disse a Opep.
A Opep, a Rússia e diversos produtores não membros da organização, mas não os Estados Unidos, começaram a cortar a oferta em janeiro de 2017 para acabar com um excesso global de petróleo que tinha se consolidado desde 2014. Eles estenderam o acordo até o fim de 2018.
O acordo tem ajudado a aumentar os preços do petróleo, que atingiu o valor de 71 dólares por barril neste ano pela primeira vez desde 2014 e que estava sendo negociado em torno de 65 dólares nesta quarta-feira. Mas o tratado também tem incentivado uma onda de produção de óleo de xisto, alimentando um debate sobre a eficácia de manter as restrições em vigor.
O ministro do Petróleo do Irã disse que a Opep pode concordar na sua próxima reunião, em junho, em começar a aliviar as restrições em 2019, segundo o Wall Street Journal. Ele também disse que a Opep deve buscar um preço por volta de 60 dólares para o petróleo para conter o crescimento do xisto.
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