Compromisso com reforma da Previdência é mais importante para agências de rating, diz Meirelles

Publicado em 20/02/2018 08:31

LOGO REUTERS

BRASÍLIA (Reuters) - As agências de classificação de risco consideram o compromisso do governo com a reforma da Previdência algo mais importante que o adiamento da votação na Câmara, inviabilizada pela intervenção federal no Rio de Janeiro, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

"Fazemos o nosso trabalho e as agências de rating têm que avaliar", disse o ministro em entrevista coletiva. "Não podemos ficar preocupados."

A pauta de medidas prioritárias, voltadas para o aumento da produtividade e mudanças microeconômicas, também será bem recebida pelas agências de rating, de acordo com o ministro, por elevarem o crescimento potencial do país. A aprovação da lista de medidas apresentada pelo governo nesta segunda-feira pode, inclusive, levar à melhora do rating brasileiro no futuro, avaliou.

A agência Standard & Poor's rebaixou a nota soberana do Brasil para "BB-", ante "BB" no início do ano. A Moody's e a Fitch já apontaram a lentidão na aprovação da reforma da Previdência como fator relevante para suas ações sobre o rating brasileiro.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Vander Jose Borges Sacramento - MG

    A Reforma da Previdência tem de começar tirando os privilégios dos políticos e autoridades que aposentam com muito pouco tempo de trabalho e com altos salários.

    0
    • Anderson Martins Água Boa - MT

      Este é o grande problema do Brasil!!! os futuros beneficiados das mamatas do governo são os nossos atuais governantes que não vão legislar contra as mamatas que tanto almejam... EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO são impagáveis e imorais... e a conta só cresce...

      0